SÃO LUÍS - Acusado de crimes, Eduardo da Silva, idade não revelada, foi morto ontem, durante confronto com militares em Timon. De acordo com a polícia, ele, em companhia de outro bandido, é suspeito de realizar assaltos nessa cidade, utilizando farda de uma empresa de vigilância privada.
O tenente-coronel da Polícia Militar Schinneyder declarou que os militares receberam uma denúncia que dois bandidos estavam fardados em uma motocicleta, de marca e placa não identificadas, fazendo um verdadeiro arrastão pela cidade e na capital piauiense no decorrer da noite da última quarta-feira. Os militares começaram a realizar buscas por Timon.
Somente durante a madrugada de ontem os policiais conseguiram abordar os bandidos e foram recebidos a tiros. Houve confronto entre militares e os criminosos. Um das balas atingiu Eduardo Silva, que foi levado para o hospital de Timon, onde faleceu.
O outro bandido conseguiu fugir do cerco policial, mesmo baleado. O tenente-coronel ainda afirmou que os militares são extremamente prudentes no trabalho e só efetuam tiros quando necessariamente são obrigados. “A função do militar é proteger a sociedade e no trabalho são normalmente envolvidos em operações de risco. Eles só atiram quando são necessariamente obrigados”, declarou Schinneyder.
Investigação
O delegado regional de Codó, Rômulo Vasconcelos, declarou ontem durante entrevista a uma rádio local que vai investigar a morte do ex-presidiário Jonatan Andrade Gomes da Silva, Jhonny da Têca, como crime de homicídio. A vítima respondia por diversos crimes como porte ilegal de arma de fogo, tentativa de homicídio e assassinato.
Na tarde do último dia 16, Jhonny da Têca foi morto a tiros efetuados por um policial militar. O delegado disse que a primeira informação que esse crime teria ocorrido durante troca de tiros entre a vítima e o militar. “Foi encontrada uma arma na cintura da vítima e nenhuma bala tinha sido disparada”, afirmou o delegado.
Ele também declarou que vai ser investigado se havia algum tipo de rixa entre o militar e a vítima “O policial não estava de serviço e há possibilidade de não ter ocorrido esse confronto entre o militar e a vítima, mas isso precisa ser investigado”, explicou o delegado.
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