Julgamento

Homicida vai ser julgado em Grajaú, nesta quinta-feira (18)

Maurício da Mota Dutra, conhecido como Docó é suspeito do assassinato do ex-secretário de Cultura dessa cidade, ocorrido no ano de 2003;crime comoveu o estado; ele será levado a júri popular

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Maurício da Mota Dutra, o Docó, será julgado nesta quinta-feira
Maurício da Mota Dutra, o Docó, será julgado nesta quinta-feira (doco Grajaú preso)

SÃO LUÍS - Após mais de 15 anos do assassinato do ex-secretário de Cultura de Grajaú José de Andrade Arruda Filho vai ser julgado o principal suspeito desse crime, identificado como Maurício da Mota Dutra, Docó, nesta quinta-feira (18), no fórum dessa cidade. A vítima foi morta a golpes de faca dentro de sua residência, nesse município, no dia 28 de julho de 2003, na frente de familiares.

O acusado vai ser julgado pelo júri popular. A família da vítima declarou que a justiça seja feita, inclusive, o acusado seja condenado com pena máxima por esse crime. O suspeito somente foi preso no mês de julho do ano passado durante uma ronda realizada pelos policiais militares no bairro Loteamento Veneza, em Papucaia, no estado do Rio de Janeiro.

Os militares estavam tentando prender traficantes de droga dessa área. Docó, no momento da abordagem, estavam sem droga, mas por meio de uma denúncia anônima, a polícia ficou sabendo que ele era foragido. Ele foi preso e conduzido para a delegacia dessa cidade como ainda transferido para o Maranhão.

Assassinato

Segundo informações da polícia, Docó era amigo da família e até mesmo frequentava a residência de Arruda Filho. No dia do crime, a vítima tinha separado uma confusão entre o acusado e um dos familiares da vítima. Após algumas horas, o homem foi armado com uma faca até a residência de Arruda Filho.

A vítima foi golpeada no ombro dentro de sua casa, onde se encontrava com a sua mãe e uma irmã. Docó ainda foi levada ao hospital da cidade, mas morreu antes de ser submetida a tratamento cirúrgico e o acusado teria fugido da cidade dentro de uma ambulância.

Julgamento

Até o período da tarde de ontem ainda não tinha terminado o julgamento do pastor evangélico Roberval Serejo, que está ocorrendo no auditório da sede da Ordem dos Advogados do Brasil da Seccional de Imperatriz. O julgamento está sendo presidido pelo juiz Adolfo Pires Neto e o promotor de justiça Carlos Rostão representando o Ministério Público.

De acordo com a polícia, Roberval Serejo é acusado de ter assassinado a golpes de faca o professor Raimundo da Conceição Silva, ocorrido no dia 31 de dezembro de 2016, no loteamento Cinco Irmãos, zona rural de Imperatriz. A motivação do crime seria que o professor descobriu que o pastor estava tendo um relacionamento amoroso com a mulher dele e ameaçou a revelar para o Conselho da igreja sobre esse caso.

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