Combate ao mercado ilegal

MA: Exército Brasileiro fiscaliza comércio de arma e munição

Objetivo da operação Alta Pressão VII é impedir que esses produtos cheguem ao mercado ilegal; no estado, o foco da ação é na região sudoeste, que compreende o município de Imperatriz e circunvizinhanças

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

Com a finalidade de intensificar a fiscalização do comércio de armas de fogo e munição no Maranhão, Pará e norte do Tocantins, o Comando Militar do Norte e a 8ª Região Militar, por meio da Seção de Fiscalização de Produtos Controlados, desencadeia, desde ontem até amanhã, dia 18, a Operação Alta Pressão VII. No estado, o foco da ação é a região sudoeste, onde há alta intensidade de venda desses produtos, conforme o Exército. A ação preventiva nessa área é para impedir, também, a chegada de revólveres em São Luís.

“Em decorrência da alta intensidade de venda de armas de fogo e munição, no Maranhão o foco da operação será na região sudoeste, que é compreendida entre Imperatriz, João Lisboa e outras cidades, e vamos seguir até o norte do Tocantins. É essencial esse tipo de ação, para combater o mercado ilegal desses objetos, que não devem ser utilizados por qualquer pessoa”, explicou Anísio David, general do Exército Brasileiro, que estava no Comando Militar da Polícia Militar do Maranhão, no Calhau, em São Luís, reunido com policiais militares.

Os alvos são pessoas físicas e jurídicas envolvidas com o comércio, o tráfego e a utilização de armas de fogo, munições e produtos correlatos, tendo como prioridade os estabelecimentos comerciais registrados no Exército e visa reduzir as oportunidades de esses produtos pararem no comércio ilegal.

Essa é a segunda operação do mesmo gênero este ano. A primeira ocorreu no período de 19 a 22 de junho. As ações, que ocorrem em todo o território nacional, estão sendo desencadeadas de forma simultânea e em ambiente interagências. Participam desse processo, em conjunto com o Exército, os Órgãos de Segurança e Ordem Pública (OSOPs), como Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Na área da Amazônia Oriental, as atividades estão concentradas em Imperatriz e cidades vizinhas, no sudoeste do Maranhão e em Marabá, Santarém, Altamira e Itaituba e regiões, no Pará, além de Araguaína, no Tocantins. Ao todo, são 125 militares do Exército e 15 representantes dos OSOPs trabalhando na Operação Alta Pressão VII.

De acordo com o Exército Brasileiro, as ações impactam diretamente na segurança pública nacional, pois contribuem para a redução da violência com armas de fogo e, consequentemente, para o incremento da sensação de segurança da população.

Números da Operação Pressão Alta VI

Comando Militar do Norte e a 8° Região Militar, alcançou resultado expressivo. Foram 12 autuações, sendo apreendidas 36 armas de fogo, 6.850 munições, 3 quilos de pólvora, 835 estojos, 1.500 espoletas, cinco armas de pressão, uma luneta e uma mira laser. Ao todo, foram fiscalizados 27 estabelecimentos comerciais, percorrendo uma distância de 3.978 quilômetros.

SAIBA MAIS

A região sudoeste maranhense é composta por oito municípios: Imperatriz, João Lisboa, Governador Edison Lobão, Buritirana, Senador La Rocque, Davinópolis, Montes Altos e Ribamar Fiquene.

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