Editorial

Doses por uma vida saudável

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

O mês das crianças não é dedicado só à diversão, mas também é período de se falar de assunto sério. Por isso, desde a quinta-feira, 11 (véspera do Dia das Crianças), o Ministério da Saúde iniciou uma ação de suma importância para que os pequenos se desenvolvam de forma saudável e sem grandes atribulações - o que é garantia de tranquilidade para as famílias brasileiras.

A ação consiste em uma campanha publicitária, com mensagens impactantes que alertam para a importância de manter sempre a vacinação em dia. E o alerta enfático não é para menos. Dados preliminares, até agosto de 2018, mostram que a cobertura vacinal de crianças menores de dois anos deste ano ainda não é a ideal, girando em torno de 50% e 70%. Vale destacar que o Ministério da Saúde preconiza a cobertura acima de 90% ou 95% - a depender da vacina.

A intenção é mostrar que as baixas coberturas vacinais podem ser perigosas, já que abrem caminho para a reintrodução de doenças já eliminadas no país e que podem até matar. O objetivo é resguardar o bem mais precioso para pais, mães e avós, fazendo com que cresçam com saúde e disposição.

Para reverter esse cenário de queda no índice de imunização, o governo federal expõe dramas reais na campanha de alerta. Sob o slogan “Porque contra arrependimento não existe vacina”, as peças publicitárias mostram casos de pessoas que sofrem até hoje com problemas de saúde, uma consequência da não vacinação.

A ideia é chocar a população ao se deparar com a crueza da vida real, fazendo com que busque a vacina e a proteção das crianças. Pela primeira vez, o mascote das campanhas de vacinação do Ministério, o Zé Gotinha, aparece em um tom sério e preocupado.

A campanha traz dois filmes de 60 e 30 segundos, spots de rádio, anúncios de jornal e revista, mobiliários urbanos, painéis e diversas ações na internet e nas redes sociais, com o Zé Gotinha assumindo um papel de influenciador digital. Além disso, também serão produzidos materiais com o calendário de vacinação para serem distribuídos para todas as unidades de saúde do Brasil.

Nesses tempos digitais, como não poderia deixar de ser e para facilitar a busca, todo o conteúdo pode ser acessado procurando pela hashtag#FalaGotinha e encontrado na página do Ministério da Saúde (saude.gov.br/vacinacao).

Detalhe é que foi o próprio sucesso das campanhas realizadas pelo Ministério da Saúde em décadas anteriores, aliado a boatos na internet, que levaram a essa queda no índice de imunização. Como não havia registros de doenças como a poliomielite no país, houve uma espécie de relaxamento de pais e responsáveis, que já não tinham a preocupação de levar a criançada aos postos de saúde em busca das doses de vacinas.

Ações como essa são importantes porque é urgente que essa prática saudável retorne e que a vacinação seja realmente de rotina. Afinal, esse é um prejuízo que nenhum pai, nenhuma família, nenhum país merece contabilizar. E que a infância seja marcada só por saúde e brincadeiras.

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