O Ministério Público Eleitoral (MPE) recebeu, desde o início do período oficial de campanha, 241 representações sobre possíveis irregularidades praticadas na internet relacionadas às eleições presidenciais e todas estão sendo apuradas pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). Segundo o órgão, a maioria, 112, aponta supostos ilícitos na propaganda eleitoral por meio de vídeos ou postagens nas redes.
O MPE dá como exemplo o impulsionamento de conteúdo feito por terceiros em apoio a candidatos - prática vedada pela legislação -, e relatos de que empresários estariam coagindo funcionários a votarem em determinados políticos. Os dados são referentes às representações recebidas de 15 de agosto até quinta-feira, 11.
Foram envidas ao órgão 42 manifestações relatando a disseminação de notícias falsas e conteúdo difamatório envolvendo candidatos presidenciais. Apontamentos sobre realização e divulgação de pesquisas e enquetes irregulares nas redes são 26 representações no total.
De acordo com a assessoria do MP, também foram enviados links de internet relativos a manifestações políticas em templos religiosos, distribuição e venda de camisetas, propaganda antecipada, além de conteúdo que pode induzir o eleitor a erro.
Outras 6 reclamam do uso de aplicativos vinculados aos políticos Roubo de dados pessoais e doação irregular também entraram no conteúdo das representações enviadas.
O órgão ainda relata que, no primeiro turno das eleições, realizado no último domingo (7), 27 vídeos chegaram à PGE em representações que relatam supostos problemas nas urnas eletrônicas.
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