O deputado estadual Adriano Sarney (PV) declarou, nesta quinta-feira (11), na Assembleia Legislativa, que apoia a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República e sua jornada de combate ao avanço do comunismo no país, um esforço que se sintoniza com sua atividade parlamentar, em que chega ao segundo mandato enfrentando o crescimento do PCdoB no Maranhão.
Em discurso na Assembleia, ele disse que não concorda com todas as ideias do presidenciável, mas destacou pontos em comum.
O deputado também agradeceu aos 50.679 eleitores que acreditaram no seu trabalho e lhe deram a maior votação dos candidatos da oposição no Estado.
"Agradeço a todos que votaram em mim, pela confiança em meu trabalho, e isso me traz um senso de responsabilidade muito grande. Por isso tenho a obrigação de optar por um lado na disputa à Presidência da República e este lado é contra o PCdoB, contra o comunismo, apoiando o movimento apartidário pró-Bolsonaro", declarou Adriano.
Segundo o deputado, também pesou em sua decisão o fato de que a chapa apoiada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) à Presidência tem como candidata a vice-presidente a gaúcha Manuela D’Ávila, representante do seu partido.
“Passo a apoiar, a partir de hoje, o movimento apartidário pró-Bolsonaro junto com meus correligionários. Mesmo sem concordar com todas as ideias do Bolsonaro, existe algo em comum entre nossos projetos, que é barrar o comunismo na América Latina”, afirmou.
O deputado do PV destacou, especificamente, a proposta do candidato do PSL de acrescentar um “13º salário” do Bolsa Família.
"Apoio a proposta do Bolsonaro de acrescentar uma 13ª parcela aos beneficiários do Bolsa Família, fortalecer a Segurança Pública; oferecer um ensino de qualidade para as nossas crianças, enfim, a proposta de unir o Brasil novamente", ressaltou.
Senado – O senador Roberto Rocha (PSDB) também declarou apoio ao presidenciável do PSL. Em nota, o tucano afirmou que deve se associar “à vontade geral do povo sem pedir nada em troca”. Ele é o único dos senadores maranhenses que deve seguir esse caminho.
Edson Lobão e João Alberto, ambos do MDB, devem apoiar Haddad. O mesmo acontece com os recém-eleitos Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).
Eliziane Gama foi a primeira a manifestar apoio a Fernando Haddad. A deputada e futura senadora afirmou que a decisão foi tomada com base no que determinou o governador Flávio Dino. Poucas horas depois, um manifesto de pastores criticou a decisão da deputada e negou, por ela, o apoio. Nas redes sociais milhares de pessoas criticaram a decisão da candidata e afirmaram que se arrependeram do voto nela.
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