Eleições 2018

Adriano Sarney declara apoio a Bolsonaro para “barrar o comunismo”; Roberto Rocha emite nota

Em discurso na Assembleia, deputado do PV disse que não concorda com todas as ideias do presidenciável, mas destacou pontos em comum

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
(Adriano)

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) declarou, nesta quinta-feira (11), na Assembleia Legislativa, que apoia a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República e sua jornada de combate ao avanço do comunismo no país, um esforço que se sintoniza com sua atividade parlamentar, em que chega ao segundo mandato enfrentando o crescimento do PCdoB no Maranhão.

Em discurso na Assembleia, ele disse que não concorda com todas as ideias do presidenciável, mas destacou pontos em comum.

O deputado também agradeceu aos 50.679 eleitores que acreditaram no seu trabalho e lhe deram a maior votação dos candidatos da oposição no Estado.

"Agradeço a todos que votaram em mim, pela confiança em meu trabalho, e isso me traz um senso de responsabilidade muito grande. Por isso tenho a obrigação de optar por um lado na disputa à Presidência da República e este lado é contra o PCdoB, contra o comunismo, apoiando o movimento apartidário pró-Bolsonaro", declarou Adriano.

Segundo o deputado, também pesou em sua decisão o fato de que a chapa apoiada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) à Presidência tem como candidata a vice-presidente a gaúcha Manuela D’Ávila, representante do seu partido.

“Passo a apoiar, a partir de hoje, o movimento apartidário pró-Bolsonaro junto com meus correligionários. Mesmo sem concordar com todas as ideias do Bolsonaro, existe algo em comum entre nossos projetos, que é barrar o comunismo na América Latina”, afirmou.

O deputado do PV destacou, especificamente, a proposta do candidato do PSL de acrescentar um “13º salário” do Bolsa Família.

"Apoio a proposta do Bolsonaro de acrescentar uma 13ª parcela aos beneficiários do Bolsa Família, fortalecer a Segurança Pública; oferecer um ensino de qualidade para as nossas crianças, enfim, a proposta de unir o Brasil novamente", ressaltou.

Senado – O senador Roberto Rocha (PSDB) também declarou apoio ao presidenciável do PSL. Em nota, o tucano afirmou que deve se associar “à vontade geral do povo sem pedir nada em troca”. Ele é o único dos senadores maranhenses que deve seguir esse caminho.

Edson Lobão e João Alberto, ambos do MDB, devem apoiar Haddad. O mesmo acontece com os recém-eleitos Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

Eliziane Gama foi a primeira a manifestar apoio a Fernando Haddad. A deputada e futura senadora afirmou que a decisão foi tomada com base no que determinou o governador Flávio Dino. Poucas horas depois, um manifesto de pastores criticou a decisão da deputada e negou, por ela, o apoio. Nas redes sociais milhares de pessoas criticaram a decisão da candidata e afirmaram que se arrependeram do voto nela.

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