COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
NESTE SEGUNDO turno da eleição presidencial, os filhos do candidato Jair Bolsonaro (PSL) devem se dividir para assumir compromissos de campanha do pai agora em vários estados. O deputado estadual Flávio Bolsonaro, eleito senador no Rio, e Eduardo Bolsonaro, reeleito para a Câmara dos Deputados por São Paulo. Flávio e Eduardo vão participar, por exemplo, de jantares e encontros que contariam com a presença de Bolsonaro
NESTE SEGUNDO turno da eleição presidencial, os filhos do candidato Jair Bolsonaro (PSL) devem se dividir para assumir compromissos de campanha do pai agora em vários estados. O deputado estadual Flávio Bolsonaro, eleito senador no Rio, e Eduardo Bolsonaro, reeleito para a Câmara dos Deputados por São Paulo. Flávio e Eduardo vão participar, por exemplo, de jantares e encontros que contariam com a presença de Bolsonaro

Daniel traduzido
O jovem escritor e advogado Daniel Blume de Almeida inaugurou esta semana no mais absoluto estado de graça.
Chegou até ele a notícia de que sua Poesia, produzida entre 2014 e 2018, receberá o Prêmio Talentos Helvéticos, no dia 30 de abril de 2019, em Genebra, na Suíça.
Durante a homenagem, Daniel fará o lançamento das traduções italiana e francesa do seu livro “Resposta ao Terno”.
“- Dedico o êxito à minha mãe e professora Sonia Almeida!” - pontuou o poeta.

Boca de urna
Prenderam alguns gatos-pingados fazendo boca de urna pelo interior, mas em São Luís a distribuição de santinhos correu solta, inclusive enchendo de papel o chão dos próprios corredores das seções.
Uma cidadã que operou em frente a um Colégio no Renascença disse que faturou R$ 50 pelo dia.
Nada demais. A infração foi democrática. Tinha candidatos de todos os partidos, da esquerda à direita.

Brasil novo
Não foram poucas as tradicionais lideranças políticas em todo o país que acabaram atropeladas pelo Brasil novo que emergiu das urnas no último domingo.
Um Brasil que sepultou a esquerda, pelo menos por algumas eleições, e deu uma sonora banana para o politicamente correto.
Muitos que foram para o segundo turno, precisam se conscientizar que para vencer a eleição agora, só com uma surpresa tão tonitruante quanto a que o Brasil assistiu dia 7.

Outubro Rosa
A Fundação Antonio Dino lançou a campanha “Outubro Rosa Maracap”, iniciativa que alerta as mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama e convoca a população para colaborar com o HCAB na realização do desafio de R$ 2 milhões repassados.
O valor ajudará a fundação a concluir o novo setor de radioterapia.

No prelo
Está em fase de correção ortográfica o livro “Rei Zulu: A Majestade Bárbara”, escrito pelo procurador geral do Estado e membro da Academia Ludovicense de Letras, Bruno Tomé Fonseca.
A ideia é que o lançamento da obra seja realizado com a presença do próprio biografado e do autor, numa espécie de noite de autógrafos e bate-papo com jornalistas.

Chieko Aoki no dia 10
É grande a expectativa entre as jovens empresárias maranhenses em torno da palestra que a empresária nipo-brasileira Chieko Aoki, CEO da rede Blue Tree Hotels, fará nesta quarta-feira no Blue Tree São Luís, a convite do Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial do Maranhão. Será durante o XVI Fórum da Mulher Empresária, que tem como tema central “Mulheres que fazem acontecer” e que contará também com a participação da Presidente do Conselho Nacional da Mulher Empresária, Neiva Kieling.

TRIVIAL VARIADO
Desde o primeiro dia da campanha, a Lava-Jato foi um dos assuntos mais presentes na propaganda eleitoral, nos debates e nas entrevistas. A operação pautou a campanha e provocou estragos em algumas candidaturas.

Tratada como prioridade dos concorrentes, a educação acabou sendo negligenciada nos debates e planos de governo. Faltou clareza nas propostas.

Ciro Gomes ficou na média. Em 1998, concorreu pela primeira vez à Presidência da República e não passou de 10,9 por cento dos votos. Em 2002, foi para 11,9 por cento. Domingo, avançou para 12,5 por cento.

Nos gabinetes dos eleitos deverão ser afixados pelo menos dois lembretes: 1) O que não se mede não se gerencia. 2) A política com muita bílis leva a nada.

Geraldo Alckmin, Marina Silva e Henrique Meirelles protagonizaram as derrotas mais acachapantes desta eleição. Com a maior coligação, Alckmin ficou com apenas 4,79% dos votos. Marina e Meirelles ficaram atrás do folclórico Cabo Daciolo.

No início da campanha, o mercado financeiro tinha dois candidatos: Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles. Como nenhum dos dois decolou, optou por Bolsonaro. Quando o capitão ampliou a vantagem sobre Haddad, o dólar caiu e a bolsa subiu.

Descaracterizados por alianças incompreensíveis para o eleitor e por traições de seus dirigentes, os partidos saem esfacelados da eleição. O líder da votação é filiado a um nanico, o PSL, que não teve nem o dinheiro nem o tempo de rádio e TV das siglas tradicionais.

Antes rainha da campanha, a propaganda de rádio e TV perdeu espaço para as redes sociais. Com maior tempo de TV, Geraldo Alckmin estancou na faixa dos 8%. Com as restrições da legislação eleitoral, a campanha praticamente sumiu das ruas. Os marqueteiros também.

Com pouco espaço no rádio e na TV, concorrentes a diversos cargos optaram por difundir suas propostas no YouTube ou em vídeos ao vivo no Facebook. Atos de campanha e até preparação para os debates foram transmitidos para os seguidores.

WhatsApp foi, de todas as redes sociais, a que mais teve impacto na eleição, por ser subterrânea e não permitir o monitoramento externo. O compartilhamento frenético de propaganda e de notícias falsas abriu um novo capítulo na história das disputas.

Passado o primeiro turno das eleições, partidos, emissoras de TV e Justiça Eleitoral precisarão se reunir para buscar novo modelo de debate. Se não ocorrer, seguirá com a audiência dos que acompanham as corridas de automobilismo: esperando algum acidente no percurso.

Começa a se formar a fila: as próximas vagas que se vão se abrir no Supremo Tribunal Federal serão de Celso de Mello, em 2020, e de Marco Aurélio Mello, em 2021. Caberá ao futuro presidente da República a escolha.

Está sobrando dinheiro: levantamento mostra que candidatos gastaram 100 milhões de reais com militância paga. Os beneficiados exigirão campanhas eleitorais a cada seis meses.

O Conselho Consultivo sobre Internet, criado em dezembro do ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral, não apresentou resultados efetivos no combate à proliferação de notícias falsas. É um desafio e nem os norte-americanos conseguiram obter êxito.

Palestrante de grandes empresas no Brasil e no mundo, Daniel Godri Júnior, é um dos convidados do Encontro IEL de Estágio, Carreiras e Gestão, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MA), no próximo dia 17 de outubro.

Tem mais: entre os temas a serem abordados pelos palestrantes, estão neuromotivação e performance, empreender na carreira profissional, disrupção de práticas mercadológicas, assim como competências para o século XXI e a tão falada indústria 4.0 com foco no futuro do trabalho.

Com o tema atual “Abuso de Tecnologia e Impactos para a Saúde na Infância” a psicóloga Sandra Ory é a palestrante convidada do evento que o Colégio Dom Bosco promove hoje, às 19h, no
Hotel Luzeiros.

DE RELANCE

De vice a titular
Sem atribuições específicas, o vice no Brasil não costuma ser uma figura decorativa. Seja por renúncia, impeachment e até morte dos titulares, ao longo da história da República brasileira, oito presidentes foram substituídos por seus respectivos vices. Exemplo: Floriano Peixoto, o primeiro vice-presidente a ascender ao poder foi justamente o primeiro a ser eleito. O titular, Deodoro da Fonseca, renunciou ao cargo depois de fracassar numa tentativa de golpe de Estado.

De vice a titular 2
Continua: Nilo Peçanha assumiu após o presidente eleito, Afonso Pena, morrer vítima de uma pneumonia; Delfim Moreira assumiu o posto interinamente já na posse. O titular, Rodrigues Alves, estava acamado com tuberculose. Com a morte do presidente, convocou novas eleições para o mesmo ano; Café Filho tornou-se presidente da República após o suicídio de Getúlio Vargas.

De vice a titular 3
João Goulart - o Jango, tomou posse como presidente após a renúncia do titular Jânio Quadros. Ficou no cargo três anos, até ser deposto por um golpe militar. O maranhense José Sarney, primeiro vice-presidente eleito depois dos governos militares, assumiu quando o titular Tancredo Neves morreu, vítima de infecção generalizada. Itamar Franco foi o primeiro vice-presidente a ser eleito diretamente pelo voto popular após a Constituição de 1988. Assumiu depois de o titular, Fernando Collor, sofrer impeachment. Já Michel Temer tomou posse após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Erraram de Norte a Sul
As pesquisas eleitorais foram as grandes derrotadas nas eleições deste ano, em especial nas avaliações para o Senado. Por conta disso, os institutos de pesquisas precisam pendurar as chuteiras, fechar para balanço ou enganar em outra freguesia. A Justiça Eleitoral deve tomar a iniciativa de reformular critérios. Nos Estados Unidos, entidades da sociedade civil, sem nenhum caráter partidário, fazem auditorias constantes, evitando distorções. É o que precisa ocorrer no Brasil. Domingo, deram prova da incompetência. Exemplo: em Minas Gerais todas as pesquisas para o Senado apontavam Dilma Rousseff em primeiro lugar. Terminou em quarto.

Preço pelos desmandos
A desidratação do PT é medida pela comparação: no 1º turno da eleição presidencial de 2014, Dilma Rousseff obteve 41,5 por cento dos votos. Domingo, Fernando Haddad encolheu para 28,5 por cento. A partir de 2002, o partido passou a ter êxitos na maioria dos estados. No dia 7, as vitórias se restringiram ao Nordeste e parte do Norte. É o preço pelos desmandos que se acumularam, dando origem a processos e condenações pela Justiça.

Bolsonaro quase eleito no 1º turno
O esforço do candidato Jair Bolsonaro (PSL) para liquidar a eleição no primeiro turno esbarrou em pouco mais de 3%. Foi para o segundo turno com larga vantagem sobre o segundo colocado, o candidato Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Lula, impedido de participar da eleição por encontrar-se cumprindo pena de prisão em regime fechado. O eleitor do Nordeste barrou a vitória de Bolsonaro no primeiro turno,
em especial nos Estados do Ceará, Bahia e – lamentavelmente – Maranhão.

Culinária na academia
A Semana da Criança será divertida na Academia Viva Água, instalada no Renascença II. Entre as atividades, uma dará água na boca. Trata-se da oficina de culinária que reunirá pais e filhos no começo da noite do dia 16. A convidada especial para ministrar a oficina é a empresária Fábia Araújo, proprietária da Cozinha Massari e criadora também das marcas “Senhora Sopa” e “Senhora Massa”.

Aulão do Enem
O novo Colégio Objetivo São Luís programa um “Aulão do Enem” especial e gratuito, a ser realizado no próximo dia 28 de outubro, em seu auditório. A instituição, que abrirá as portas em janeiro, funcionará no mesmo prédio da Faculdade de Negócios Faene, no bairro Angelim.

Um dos melhores
O escritório Ulisses Sousa Advogados Associados foi reconhecido como um dos mais destacados da América Latina pelo Chambers and Partners, uma espécie de guia dos melhores advogados e escritórios da América Latina. O escritório maranhense é comandado pelo advogado Ulisses César Martins de Sousa.

Para escrever na pedra:
“As gotas da chuva abrem um buraco na pedra, não pela violência mas pela batida leve porém insistente”. De Lucrécio, poeta e filósofo latino que viveu no século I a.C.

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