SÃO LUÍS - O jovem Thalyson Tácio Cunha Costa, de 20 anos, morreu na manhã de ontem no Hospital Antenor Abreu, na cidade de Pinheiro. Ele estava internado desde o último domingo após ter sido baleado no abdômen pelo soldado da Polícia Militar, George Nunes, durante uma discussão que também envolvia a namorada do policial, na cidade de São Bento.
O delegado Oseias Ferreira, da regional de Pinheiro, informou que o soldado havia sido atuado por tentativa de homicídio, mas como a vítima morreu, o crime acabou sendo tipificado como homicídio doloso. O militar ainda ontem estava preso no comandado geral da Polícia Militar, no Calhau.
O delegado informou, também, que o inquérito prossegue na delegacia de São Banto e que várias testemunhas continuam sendo ouvidas. O prazo de conclusão é de 10 dias. “Esse crime tem autoria definida e o inquérito deve ser encaminhado no prazo certo para a justiça”, declarou Oseias Ferreira.
Segundo o delegado, há duas versões para esse caso. Um deles é de que a vítima e o acusado estavam participando de um festejo religioso em São Bento e em determinado momento, o guidão da motocicleta do jovem teria batido no braço da namorada do policial. Houve discussão e Thalysson Costa acabou baleado no abdômen.
Também existe informações de que a vítima havia pisado no pé da namorada do policial, gerando uma discussão e o disparo de arma de fogo que atingiu a vítima que foi levada para o hospital em Pinheiro onde morreu.
Outras ocorrências
Testemunhas da tentativa de homicídio que teve como vítima o servidor público Anderson Pereira da Silva compareceram, ontem, ao 6º Distrito Policial, na Cohab para serem ouvidas pelos delegados Carlos Damasceno e Nilo Trindade. Segundo a polícia, os ouvidos foram um policial militar e um professor de jiu-jitsu. Anderson Pereira foi agredido fisicamente e baleado pelo soldado e lutador de jiu-jitsu, Eduardo da Luz Soares, e o enfermeiro Bruno Olavo Lindoso. O fato ocorreu na madrugada do dia 24 do mês passado, em uma conveniência de um posto de combustível, no Itapiracó.
Carlos Damasceno declarou que na última terça-feira o soldado Eduardo da Luz compareceu ao distrito policial, sob a escolta de policiais do Batalhão de Choque, mas permaneceu em silêncio durante o interrogatório. O militar e o enfermeiro, além de serem acusados dessa ação criminosa, também teriam espancado outra pessoa e furtado dele a quantia de R$ 50,00, além de terem efetuado disparos em via pública. Uma das balas atingiu o violão e pegou de raspão na camisa de um cliente de um estabelecimento comercial, na Cohab.
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