ATENTADO

Major Costa e Silva, candidato ao governo de SP, sofre ataque a tiros

O candidato trocou tiros com quatro homens armados que abordaram o veículo em que ele estava na noite desta quarta-feira, 3

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
O carro do Major Costa e Silva acabou capotando em um córrego
O carro do Major Costa e Silva acabou capotando em um córrego (atentado)

SÃO PAULO - O candidato da Democracia Cristã (DC) ao governo de São Paulo, major do Exército Adriano da Costa e Silva - o Major Costa e Silva -, trocou tiros com quatro homens armados que abordaram o veículo em que ele estava na noite desta quarta-feira, 3. O crime ocorreu na Estrada da Cooperativa, no Jardim Santo Antônio, em Ribeirão Pires, município da Grande São Paulo.

Eram 21h quando os quatro homens em duas motocicletas cercaram o carro do candidato - uma Pajero prata - e atiram. O major estava acompanhado por seu motorista, o capitão do Exército Hamilton da Silva Munhoz. As balas acertaram o veículo do militar e um dos disparos atingiu o colete a prova de balas do capitão. Major Costa e Silva reagiu e atirou na direção dos criminosos, que fugiram.

Durante o tiroteio, o capitão perdeu o controle do carro, que bateu e capotou, indo parar em um córrego. Os dois oficiais do Exército foram socorridos por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros - eles tiveram escoriações leves - e levados até o pronto-socorro Santa Helena. Policiais do 30º Batalhão da Polícia Militar tentaram localizar os bandidos, mas até as 23h nenhum deles havia sido capturado ou identificado.

Por enquanto, os investigadores não têm nenhuma pista sobre a autoria e também não descartam nenhuma hipótese - tentativa de roubo ou atentado político - para o crime. Na última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada também nesta quarta-feira, Major Costa e Silva aparece em quinto lugar na disputa pelo governo paulista, com 3% das intenções de voto.

Publicações

Por volta das 23h, o candidato publicou em sua página no Facebook a informação de que voltava de Mauá e ia para São Paulo quando sofreu o ataque. Os bandidos, segundo ele, "descarregaram suas armas no veículo". "Convoco a todos a uma corrente de oração em proteção de todos que lutam nesse momento contra essa organização criminosa e poderosa que se fez dona de nossa Pátria através do aparelhamento do sistema político."

Ele completou sua publicação afirmando que "sangue justo começou a ser derramado, mas todos que empunharam suas espadas estão dispostos ao sacrifício pela limpeza desta nação".

Pouco depois, a página do candidato informou que tanto ele quanto o capitão "se encontram fora de perigo, sob proteção da polícia em um hospital, com leves escoriações". "O major precisou efetuar disparos para a garantia de suas vidas, mas não atingiu os criminosos."

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