Conduta vedada

Ricardo Murad denunciará abusos de Flávio Dino à Justiça Eleitoral

Candidato a deputado federal afirmou que independentemente do resultado do pleito de domingo ingressará com uma AIJE contra o governador Flávio Dino que segundo ele desequilibram a disputa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Ricardo Muurad é candidato a deputado federal pelo PRP
Ricardo Muurad é candidato a deputado federal pelo PRP (Ricardo)

O candidato a deputado federal pelo PRP, Ricardo Murad, assegurou ontem por meio de um manifesto público, que ingressará na Justiça Eleitoral com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o governador Flávio Dino (PCdoB), candidato à reeleição pela coligação “Todos pelo Maranhão”.

Murad afirmou que independentemente do resultado do pleito, pedirá apuração da Justiça aos supostos abusos cometidos e condutas vedadas cometidas pelo comunista e que provocaram desequilíbrio na disputa eleitoral.

“Ele [Flávio Dino] não se emenda. Já está condenado e inelegível por oito anos a contar de 2016, pelos abusos que comandou na eleição de Coroatá, lança mão, para sua reeleição, de dezenas de práticas abusivas e ilícitas. Não tenho dúvidas: as eleições 2018 no Maranhão estão eivadas de graves ilicitudes que devem ser punidas porque os atos abusivos de gravidade absoluta maculam as eleições”, afirmou.

Ricardo Murad enumerou 18 tópicos que segundo ele, comprometeram a disputa eleitoral. Ele disse ter prova de ilícitos supostamente cometidos pelo adversário político e garantiu que outras irregularidades estão sendo apuradas.

“Para quem se interessar e quiser participar da ação como autor (candidatos, coligações e partidos) ou apenas apresentar provas desses abusos ou de outros, pedimos que entre em contato”, escreveu num apelo à classe política.

De acordo com Ricardo Murad, deve constar na ação, denúncia de abuso de poder político e conduta vedada no uso do programa “Mais Asfalto”, por 4 anos, com finalidade eleitoral.

Ele também citou a utilização do Palácio dos Leões para fins eleitorais, com a realização de reuniões político-eleitorais, lançamento de candidaturas e cooptação de prefeitos com recursos do Estado.

Murad listou ainda, a suspensão da apreensão de veículos, de multas e outras ações de fiscalização de trânsito, por meio de decreto a regulamentar lei federal, com oferecimento de benefício em ano eleitoral que não estava em execução no ano anterior; tratou do abuso de poder religioso, com a utilização das capelanias das polícias Militar Civil e do Corpo de Bombeiros para fins eleitoral, além da espionagem política – praticada pela PM -, com o fichamento de adversários políticos e autoridades para fins de controle.

Murad questionou ainda a utilização irregular da propaganda institucional; a doação de um hospital público (anexo do HCM), com beneficiamento de quase 80 mil pessoas com objetivos eleitorais; utilização da PGE/MA como escritório eleitoral do governador, correligionários e partidos políticos; assédio a servidores para participarem de reuniões e atos de campanha eleitoral; abuso dos meios de comunicação, com a utilização de rádio estatal e rádios comunitárias para fins eleitorais; aparelhamento de grêmios estudantis; pagamento com verba de publicidade para a utilização de sites e blogs; financiamento de empresas de pesquisa eleitoral; manutenção de meio de comunicação (TV Difusora), consorciado com partidos políticos, como meio de propaganda próprio para impor censura e manipulação da propaganda eleitoral gratuita; uso de caixa 2; utilização de programas sociais para fins eleitorais e contratação de serviços de whatsapp (Whatsapp de Todos Nós) para fins eleitorais.

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