Eleições 2018

Justiça determina suspensão de propaganda de Flávio Dino

TRE confirmou que informações do comunista sobre os Iemas e sobre os hospitais construídos no Maranhão são falsas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Flávio Dino inaugurou obra que não era dele
Flávio Dino inaugurou obra que não era dele (Flávio Dino)

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão determinou a suspensão imediata de duas propagandas do governador Flávio Dino no horário eleitoral. Para a Justiça Eleitoral, as duas informações foram consideradas fake news.

Uma das propagandas trata dos Institutos de Educação do Maranhão os Iemas. A coligação da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) conseguiu provar que foi ela quem construiu os prédios e Flávio Dino apenas mudoua nomenclatura de toda uma estrutura já existente.

“Assim, quando o representante afirma que a candidata representante durante toda sua gestão não fez nenhum IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão–IEMA), quer levar a crer que não foi construído por ela nenhum centro estadual de capacitação tecnológica, o que se constata que é uma inverdade uma vez que funcionavam 13 (treze) Centros de Capacitação Tecnológica do Maranhão – CETECMAs e 06 (seis) estavam prestes a funcionar, sendo que estes centros passaram da estrutura da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia – SECTEC para a estrutura da Universidade Virtual do Estado do Maranhão – UNIVIMA, esta última renomeada pelo representado para IEMA”, diz trecho da decisão.

A outra fake news da propaganda de Flávio Dino retirada do ar trata dos hospitais construídos na gestão de Roseana Sarney. A Justiça Eleitoral considerou inverdade a afirmação de que foi Dino quem construiu as unidades de saúde.

“É de conhecimento geral que os hospitais mencionados na propaganda contestada tiveram sua edificação iniciada ainda no governo anterior, alguns dos quais foram entregues à nova gestão em fase avançada de construção e próximos à conclusão, sendo despicienda a análise de quaisquer documentos para se alcançar esse entendimento. Dito isso, reputo que a divulgação da informação de que a candidata Representante teria passado longo tempo à frente da Chefia Estadual sem empreender a construção de hospitais de grande porte em quantidade significativa, além de não corresponder à realidade, tem o condão de ofender a sua honra objetiva, compreendida como o juízo que terceiros fazem acerca dos atributos de alguém, ante ao fato de que sua imagem enquanto gestora foi conspurcada com as pechas da displicência e descaso”, destaca o despacho do juiz eleitoral Alexandre Lopes de Abreu.

A propaganda de Flávio Dino tentava fazer crer que oito dos 10 hospitais macrorregionais foram todos construídos pelo comunista. Com a decisão, Dino fica proibido de usar novas propagandas tratando dos dois temas considerados inverdades.

PF via instaurar inquérito

para investigar fake news

contra deputado estadual

Investigação foi pedida por Wellington do Curso, vítima de notícias falsas na internet

Em resposta ao ofício protocolado pelo deputado estadual Wellington do Curso, a Polícia Federal, por meio do Ofício nº 393/2018, informou que instaurará Inquérito Policial para identificar a autoria e quem admistrava os perfis fakes que divulgou uma série de mentiras e ataques contra o parlamentar. Recentemente, houve uma decisão de membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), que determinou a exclusão de perfis de rede social e a identificação e liberação dos IPs que foram utilizados para cometer os crimes.

Com o Inquérito Policial, objetiva-se identificar quem comandava e quem administrava os perfis fakes, para então, puni-los pelos crimes contra a honra já praticados.

“Como deputado estadual, trabalhamos diariamente para termos o respeito dos maranhenses. Trabalhamos de forma séria, honesta e sem mentiras. Enquanto eles mentem, a gente segue trabalhando em defesa da população. Criaram perfis fakes tentando manchar a nossa imagem, divulgando mentiras e tentando diminuir nossa atuação como deputado estadual. E muito mais grave ainda se esses crimes foram patrocinados com dinheiro público. Agora, a Polícia Federal irá apurar quem administrava tais perfis. Afinal, quem isso fez, ainda que esteja cumprindo ordens, é tão criminoso quanto quem deu as ordens”, disse o deputado estadual Wellington do Curso.

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