Eletrobras

Sete lotes ficam sem oferta em leilão da Eletrobras, ontem

Foram ofertados lotes de projetos de geração de energia eólica e linhas de transmissão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

São Paulo

Sete dos 18 lotes de participação da Eletrobras em empreendimentos de geração de energia eólica e linhas de transmissão não receberam lances em leilão realizado nesta quinta-feira (27) na Bolsa de valores de São Paulo (B3). Entre os 11 lotes que foram vendidos, apenas dois foram arrematados por valores acima do preço inicial. Do valor mínimo inicial previsto de R$ 3,1 bilhões, foram arrecadados apenas R$ 1,3 bilhão. O leilão foi realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Linhas de transmissão de energia, energia elétrica
A Copel pagou R$ 105 milhões pela linha de transmissão no estado do Paraná operada pela Uirapuru. O valor é 20,35% maior do que o preço base. Por intermédio da Eletrosul, a Eletrobras detinha 75% da sociedade de propósito específico (SPE). As SPEs são sociedades empresariais com as mesmas características do consórcio e formadas para execução de um determinado empreendimento. Normalmente, são usadas para isolar o risco financeiro de uma atividade.
O Consórcio Olympus ofereceu R$ 94,8 milhões pela transmissão no estado de Mato Grosso, 10% acima do valor mínimo estipulado pelo edital. A Eletrobras vendeu os 49% de participação que tinha na Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia.
O maior empreendimento levado a leilão, a Santa Vitória do Palmar Holding, foi um dos que não atrairam o interesse de investidores. O lance mínimo para 78% do lote de geração de energia eólica era de
R$ 635 milhões.

Projeto de privatização
O leilão de ontem faz parte do projeto de privatização da Eletrobras. Também estão sendo vendidas as distribuidoras controladas pela estatal. No dia 25 outubro deve ir a leilão a Amazonas Energia. O certame estava previsto para anteontem (26), porém foi adiado.
Já o leilão da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) continua suspenso devido a uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ação movida pelo governo de Alagoas. l

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