Artigo

Breve dicionário eleitoreiro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28

1.F de FACADA.

Tem coisas que só acontecem no Brasil. Em pleno século XXI, só no Brasil marginais ainda fogem das cadeias furando túnel ou pulando o muro. Também só no Brasil ainda se tentam matar potenciais presidentes na base da faca.

Mas a bizarria não fica só nisso. Mais absurdo que o primarismo da facada em si, é o fato de ainda não haver sido descoberta pela Polícia, um mês depois, a real motivação do sujeito. E olha que estamos falando de um eventual presidente. Já pensou se fosse um de nós, caro leitor, quando descobririam?

Tudo leva a crer que se esqueceram do mais elementar que é perguntar para o agressor , porque esse papo de ‘loucura’ , levantado por advogados, mais parece conversa pra boi dormir.

Isso me fez lembrar quando eu trabalhava em uma Siderúrgica nos anos 80. Havia uma médica responsável por avaliar o laudo médico de funcionários relapsos que se ausentavam do trabalho com a desculpa de distúrbios psíquicos. Alguns eram reincidentes. Ela dizia: “Depois que os avalio como sãos, louco para mim só se rasgar dinheiro ou comer bosta”.

Será que o agressor de Bolsonaro pratica uma das duas alternativas?

2.OS PILARES DE CIRO.

O currículo do candidato Ciro Gomes, cheio de contradições e atitudes intempestivas nos leva a concluir que sua maior realização foi ter namorado Patrícia Pilar, na época mais moça e mais bonita. Claro que isso não o credencia para a presidência, mas já é alguma coisa de onde não se esperava nada. Inclusive, nesse requisito ele dá de dez em seu adversário Bolsonaro, já que, segundo propaga Rita Lee, este deu em cima dela e nada conseguiu. Talvez porque, nessa época, o charme de Jair se limitasse ao Bolso Naro e não ao Bolso Cheio.

O xis da questão é: por que o romance não continuou? Quem abandonou quem? Se ele se deu ao luxo de perder uma pérola dessas, que desperdício não poderá fazer com o Brasil?

Um site de fofoqueiros da internet insinua que não foi Ciro que deixou Patrícia, mas o vice-versa. O fofoqueiro complementa insinuando: “Dizem que Ciro era tão ‘bom’ de cama que Patrícia, esquerdista de fé, fantasiava até com Fidel Castro!” Dá-lhe barbudão!

3. G de Geraldo.

Segundo Zé Simão, Geraldo Alckmin não arreda do seu degrau na parte de baixo da pesquisa porque sua presença tem o mesmo apelo e sedução de um picolé de chuchu: insípido, inodoro e intragável.

Será por causa do enorme nariz (o povo se sente invadido em seu odor íntimo) ou por causa do nome difícil de pronunciar? No passado, a popularidade de Juscelino Kubistchek disparou depois que este passou a anunciar-se como JK.

E então tucanos, ainda há tempo, chamem o marqueteiro! Vão de Geraldão ou de GAF (Geraldo Alckmim Filho)?

Sei não, melhor Geraldão. Esse negócio de GAFe pode pegar mal.

José Ewerton Neto

Autor de O ABC bem humorado de São Luís

E-mail: ewerton.neto@hotmail.com

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