Assassinato

Polícia sem pista de matadores de regueiro no Bacanga

Vítima, moradores em São Vivente Ferrer, teria vindo a São Luís participar de um evento no Aterro do Bacanga e foi encontrado morto sem um olho

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Ezequias Santos Gaspar, o Come Fogo, morto no aterro do Bacanga
Ezequias Santos Gaspar, o Come Fogo, morto no aterro do Bacanga (Come fogo)

SÃO LUÍS - A polícia ainda ontem não havia conseguido prender os acusados da morte do proprietário de uma choperia na cidade de São Vicente Ferrer e funcionário de uma radiola de reggae, Ezequias Santos Gaspar, o Come Fogo, de 42 anos. O corpo dele foi encontrado com marcas de pauladas e sem um dos olhos na madrugada do último domingo, no Aterro do Bacanga.

Segundo a polícia, a vítima era moradora do povoado Vista Alegre, zona rural de São Vicente Ferrer e que teria vindo a São Luís em companhia da esposa e dos filhos no último fim de semana.

No sábado, 22, ele foi a um evento em um bar, no Aterro do Bacanga. Ele era responsável pela comercialização da bebida alcoólica. Na madrugada de domingo, Come Fogo foi encontrado morto em uma área de matagal por juntadores de latinha de cerveja. O rosto da vítima estava desfigurado. Um dos olhos havia sido retirado e ao lado do corpo uma bermuda suja de sangue.

A polícia foi acionada e isolou a área do crime até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) para a perícia. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para a autópsia e somente no começo da tarde de domingo, 23, foi liberado para os familiares. O sepultamento da vítima ocorreu nesta segunda-feira, 24, em São Vicente Ferrer.

O caso está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), mas até o período da tarde de ontem não havia registro de identificação dos criminosos.

A polícia também está investigando o assassinato de Gleydson de Lemos Soares, de 18 anos. Ele foi morto a tiros disparados por homens não identificados, no último sábado, na Vila Janaína. A motivação desse crime não foi revelada pela polícia.

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