O Maranhão fechou o mês de agosto com -66 empregos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho na sexta-feira (21). A diferença representou estabilidade no número de vagas, com variação de -0,01% no número de empregos em relação a julho. Foram 12.155 admissões e 12.221 desligamentos durante o período.
Apesar do desempenho, puxado pelo setor de Indústria de Transformação, que perdeu 972 postos de trabalho, houve aumento no número de vagas em cinco dos oito setores. Os que tiveram melhor desempenho foram os de Serviços, com a criação de 393 novos postos de trabalho, Comércio, com 333 vagas, e Agropecuária, com 249 vagas.
Desempenho nacional
O emprego formal no Brasil cresceu no mês de agosto, com a abertura de 110.431 vagas - variação de +0,29%, em relação ao mês anterior. A alta durante o período foi resultado de 1.353.422 admissões e 1.242.991 desligamentos.
O crescimento do emprego formal ocorreu em sete dos oito setores econômicos. O segmento com maior alta foi o de Serviços, com 66.256 postos de trabalho. Comércio, com 17.859 postos, Indústria de Transformação (15.764 postos) e Construção Civil (11.800 postos) foram outros destaques.
Também tiveram alta os setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup), com 1.240 novos postos, Extrativa Mineral (467 postos) e Administração Pública (394 postos). O único setor com variação negativa foi o de Agropecuária (-3.349).
Desempenho regional
O saldo de empregos formais de agosto foi positivo nas cinco regiões do país. O Sudeste teve 41.303 novas vagas (+0,21). Em seguida aparecem o Nordeste, com 36.460 postos (+0,59); o Centro-Oeste, com 13.117 novas vagas (+0,41); Sul, com 10.243 postos (+0,14); e Norte, com 9.308 postos (+0,54%).
Saiba Mais
- Mais de 20 mil vagas de emprego geradas no primeiro semestre no Maranhão
- Comércio e serviços respondem por 51,3% das vagas de emprego no país
- Pequenos negócios geram quase 70% dos empregos em fevereiro
- Maranhão perdeu 2.342 vagas de emprego formal em janeiro e fevereiro
- Pequenos negócios já geraram 463 mil empregos formais este ano
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