Eleições 2018

Marido de Eliziane Gama suspeito de falsidade ideológica

Dossiê contra a deputada aponta que Inácio Cavalcante Melo Neto teria três CPFs; deputada foi à Polícia Federal para classificar de “onda de perseguição” as denúncias contra ela

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Eliziane Gama e o marido ao lado de Flávio Dino
Eliziane Gama e o marido ao lado de Flávio Dino (Eliziane, Marido e Flávio)

Na noite de ontem (19) a deputada federal Eliziane Gama procurou a Polícia Federal e registrou queixa-crime contra o que acusou de “onda de perseguição”. Em vídeo divulgado em suas redes sociais a deputada categoriza como crimes e mentiras denúncias que podem ser direcionadas contra ela durante o período eleitoral.

A ação de Eliziane, que concorre a uma vaga no Senado Federal, acontece dias após a notícia de que um dossiê com informações sobre Inácio Cavalcante Melo Neto, marido da deputada, circulava por redações de jornais e comitês políticos.

Entre outras informações comprometedoras, o dossiê traz uma série de documentos anexados que apontam Inácio como titular de três cadastros de pessoa física (CPF). São eles: Inácio Cavalcante Melo Neto (CPF: 566.768.403-91); Inácio Guimarães de Oliveira Melo Neto (CPF: 012.225.269-13) e Inácio Mello Neto (CPF: 603.777.883-33).

Coincidências?

Além da similaridade nos nomes, as investigações também mostraram que os endereços cadastrados também são parecidos. Em todos os documentos a cidade (São José de Ribamar), bairro (Araçagy) e CEP (65100-000) são os mesmos.

As assinaturas nas identidades apresentadas no dossiê também são idênticas.

A investigação de O Estado também apurou que o CPF ligado a Inácio Mello Neto consta como sócio de uma madeireira chamada Madeireira Melo Silva LTDA. Outra madeireira chamada LC Neto Madeiras aparece ligada ao CPF de Inácio Cavalcante Melo Neto.
Além dessas duas madeireiras, também constam ainda uma empresa chamada Inanda Comercial Ltda e LA Materiais de Construção LTDA.

A reportagem de O Estado teve acesso às informações do dossiê dias atrás e iniciou uma investigação para comprovar seu conteúdo.

O Estado deve seguir na apuração das outras informações do dossiê por entender que, por se tratar de pessoa pública e postulante a cargo de interesse público, se faz a necessária a investigação aprofundada e correta dos fatos.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.