Infanticídio

Mãe que matou recém-nascido é procurada em Imperatriz

Corpo do bebê foi encontrado em área de matagal dentro de uma sacola plastica; autora do crime já foi identificada e está sendo procurada pela polícia

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Gigliete Silva e Sousa está sendo procurada pela polícia de Imperatriz
Gigliete Silva e Sousa está sendo procurada pela polícia de Imperatriz (Mãe procurada)

IMPERATRIZ - A polícia, ainda ontem, não havia efetuado a prisão de Gigliete Silva de Sousa, de 30 anos, acusada de crime de infanticídio. De acordo com as informações da polícia, ela é a mãe do recém-nascido do sexo masculino encontrado morto na terça-feira, 18, dentro de uma sacola plástica em uma área de matagal, nas proximidades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no bairro Bom Jesus, em Imperatriz.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), sob a coordenação do delegado Praxíteles Martins. Ele informou que ficou comprovado, por meio de trabalho feito pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim), que a criança nasceu viva e foi morto por asfixia.

O tenente-coronel Brito Júnior, comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, informou que ainda na noite de terça-feira, 18, conseguiu identificar a avó da criança, Maria Rita da Silva Teixeira, de 55 anos, e também a tia do recém-nascido, Giliane Silva de Sousa, de 22 anos.

Elas foram levadas para a Central de Flagrantes de Imperatriz e disseram que não tinham conhecimento da gravidez de Gigliete Silva, mas reconheceram a camisa encontrada junto ao corpo da criança.

Maria Rita declarou aos policiais que Gigliete Silva reside no Residencial Teotônio Vilela, em Imperatriz, tem dois filhos e no momento trabalha em uma lanchonete, na UFMA.

Brito Júnior informou que Maria Rita teve contato com a acusada após o crime, inclusive, moradores da área olharam as duas juntas. Os militares ainda ontem realizaram rondas no bairro onde a suspeita mora, mas não conseguiram prendê-la.

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