Ronaldo Rocha
da editoria de Política
Dados do relatório da dívida contratual interna dos estados e municípios junto ao Tesouro Nacional e ao Sistema Financeiro Nacional, do Banco Central (BC), revelam que o governo Flávio Dino (PCdoB) aumentou em 40% a dívida pública do Maranhão.
Somente na atual gestão o Governo conseguiu ampliar em mais de R$ 1.4 bilhões o endividamento do estado. A dívida acaba com efeito mais agressivo à economia no atual cenário de crise institucional, financeira e econômica.
Ao deixar o mandato em 2014, segundo o próprio Banco Central, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) deixou dívida pública no estado de cerca de R$ 3.2 bilhões.
Somente no primeiro ano de gestão, Dino elevou esse montante em mais R$ 600 milhões. O discurso do comunista, contudo, era o de enxugamento da máquina, renegociação de débitos e equilíbrio fiscal, financeiro e econômico do estado.
Em dezembro de 2016, segundo ano de mandato de Flávio Dino, o endividamento público do Maranhão saltou para R$ 4.032.911.287,28 bilhões.
No ano seguinte, 2017, mesmo período em que surgiu o escândalo dos “Aluguéis Camaradas” explorados pela imprensa nacional e com reportagens veiculados no Bom Dia Brasil, da TV Globo e por portais de notícias, houve um acréscimo de mais de R$ 200 milhões da dívida pública do estado, alcançando o patamar de R$ 4.203.590.164,70 bilhões.
No último levantamento do Banco Central, com dados catalogados até o mês de junho, o estado chegou a um rombo de R$ 4.641.188.297,81 bilhões.
Comparação – O portal imirante.com fez um levantamento com base nos dados do Banco Central e na comparação entre as unidades da federação, conseguiu identificar que em alguns estados, a exemplo do Rio Grande do Norte, Alagoas e Roraima houve redução da dívida. Cenário completamente inverso ao que ocorreu no Maranhão.
Ao todo, no Maranhão a elevação de 40% e com mais de R$ 1.4 bilhões comprometidos com o endividamento.
No mês de junho o Governo conseguiu promover saques de mais de R$ 1 bilhão do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa). A manobra foi duramente criticada pela oposição.
Depois dos saques, uma ação popular foi protocolada na Justiça Federal com pedido para que o Governo do Estado realoque no orçamento do Fepa, R$ 29 milhões que foram retirados dessa rubrica no ano passado por decreto assinado pelo governador Flávio Dino. O valor específico foi repassado na ocasião à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), como parte de um aporte de R$ 50 milhões destinados ao programa estadual de asfaltamentos de rodovias e vias urbanas nos municípios.
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Ao contrário do governador Flávio Dino (PCdoB), que durante os seus 4 anos de gestão aumentou a dívida pública do Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), conseguiu diminuir o endividamento do estado na ocasião de sua última gestão. Em 2010 ela assumiu o comando do Executivo com uma dívida de R$ 4.724.001.241,94 bilhões. Ao deixar o mandato, em 2014, a dívida caiu para R$ 3.247.593.752,69 bilhões.
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