PSTU

Zapata quer revolução dos trabalhadores no MA

Para candidato do PSTU ao governo, as eleições servem somente para conscientizar a população sobre a situação do país e do Maranhão

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Zapata criticou Educação do MA
Zapata criticou Educação do MA (Ramon Zapata)

O candidato do PSTU ao governo do Estado, Ramon Zapata, encerrou a série de entrevista com os postulantes a governador feita pela TV Mirante durante toda a semana. Zapata considera o processo eleitoral uma ilusão e, por isso, defende uma revolução dos trabalhadores com rebeliões e desapropriação de propriedade privada.
Ramon Zapata – como de costume – afirmou que a participação do PSTU na campanha eleitoral é uma forma de levar conscientização ao trabalhador e os segmentos sociais considerados minorias de que para mudar a “situação caótica” do Maranhão e do Brasil é necessária uma revolução dos trabalhadores.
No entanto, se o PSTU ganhasse as eleições, Zapata garante que seriam formados comitês de participação popular para decidir sobre a aplicação da verba pública. “Quem sabe do que o povo precisa não é quem governa ou já governou porque estes não usam a saúde pública ou a escola pública. Quem deve decidir sobre o que deve ser priorizado é o trabalhador”, afirmou.
Sobre a Educação, Ramon Zapata criticou o atual governo afirmando que a escola pública está um caos. Ele também criticou o modelo de educação no país. “Hoje nós temos um cenário péssimo na educação, uma educação péssima. Nem no modelo do capitalismo. Nem na estrutura dele, a educação do Maranhão melhora. Está ai o Ideb apontou que o Maranhão está entre os últimos no ensino fundamental menor, no ensino fundamental maior e no ensino médio, e no ensino médio é completamente um dos piores, só fica a frente de Sergipe. Quer dizer, horrível”, afirmou.
Ainda sobre um eventual governo do PSTU, Ramon Zapata afirmou que uma auditoria ocorreria para apurar a dívida pública do Maranhão. Segundo ele, em 2018, já se pagou mais por esta dívida – até julho – do que se investiu em Educação ou Saúde.
“Até julho deste ano o Governo do Estado pagou R$ 1,5 bilhão de juros e amortização das dívidas. O que ele investiu na educação foi R$ 1,2 bilhão e R$ 1 bilhão, ou seja, o governo Flávio Dino ele pagou mais de juros e amortização de juros do que o orçamento da educação e da saúde”, disse.

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