COLUNA

Cenário real

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

A realidade da disputa eleitoral tem sido cruel com os comunistas maranhenses, que insistem em disseminar números suspeitos, na tentativa de se encastelar no poder, após quatro anos à frente dos destinos dos maranhenses - que agora parecem convencidos de que não valeu a pena.
E esta realidade chega mais uma vez para eles em forma de números da pesquisa Escutec, instituto que acertou na mosca o resultado das eleições de 2010, 2014 e 2016. E chega no mesmo dia em que uma emissora de TV decide - dignamente - retirar de suas páginas de internet mais uma das pesquisas ligadas ao Palácio dos Leões, dando o comunista Flávio Dino nas alturas e que, descobriu-se depois, era assinada por uma técnica em estatística já falecida.
Os números da Escutec, reais e assinada por responsável técnica conhecida e com anos de trabalho na casa, mostra uma outra realidade para Dino: a disputa caminha para um segundo turno, com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) colada nele, já quase em situação de empate técnico.
Mas mesmo diante da realidade, os comunistas - como agiram desde o início do governo - insistem no desvirtuamento e já anunciam novo instituto para contrapor esta realidade (certamente com índices também na casa dos 60%, número que o governador parece ter fixação.
Nesta edição de O Estado, o leitor pode ter à disposição a real situação da corrida eleitoral no Maranhão, com índices bem próximos daqueles apresentados pelo Ibope em agosto.
Flávio Dino e os seus comunistas vão continuar insistindo na manipulação de dados e números para forjar uma realidade só deles, como também foi o seu próprio governo, com dados divulgados e festejados apenas nas cercanias do Palácio dos Leões, quando, do lado de fora, o real se mostrava em cores vivas. Como será também a realidade em 7 de outubro, quando nada poderá sobrepô-la.

Senado
Há um clima tenso na chapa do governador Flávio Dino, sobretudo pelo fato de os seus candidatos a senador não apresentarem o desempenho que ele esperava.
Tanto Eliziane Gama (PPS) quanto Weverton Rocha (PDT) perdem para os candidatos Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) na disputa pelas duas vagas.
E a guerra interna agora é pela cobrança por apoio do próprio Dino, que já tem problemas na própria campanha para resolver.

Ciumeira
Não bastasse o clima ruim pelo fraco desempenho nas pesquisas, os candidatos a senador da chapa comunista agora se engalfinham pela atenção do governador.
É que Dino resolveu deixar o pedetista Weverton à própria sorte e passou a carregar nas tintas em favor de Eliziane Gama.
O clima é tão ruim que há aliados de ambos os candidatos já defendendo boicote entre um e outro.

60 em todas
É curiosa a fixação do governador Flávio Dino com o número 60, que aparece em todas as pesquisas encomendadas por gente ligada ao governo, com pequenas variações para cima.
O apego ao índice é tão grande que nenhum dos institutos ligados ao Palácio dos Leões tem autorização para mostrar algo que seja diferente disto.
Econométrica, DataIlha, DataM, Exata e a nova Interpreta repetem-se ininterruptamente nos números, como se fossem cópias umas das outras.

Pela virada
A campanha da ex-governadora Roseana Sarney pretende acelerar o ritmo nesta reta final da campanha de rua.
Os roseanistas entendem que, se ela chegar ao segundo turno com o adicional de ter garantido a eleição de seus dois candidatos a senador, suplantará Flávio Dino na segunda rodada.
Mas há quem aposte também que ela já chegará à frente do comunista quando as urnas do primeiro turno forem abertas em 7 de outubro.

Imbatível
O ex-presidente Lula se mostra imbatível no Maranhão mesmo com a pressão da Justiça e da mídia nacional contra sua candidatura a presidente.
Ele aparece com nada menos do que 77% das intenções de votos no estado, quase 70 pontos percentuais à frente do segundo colocado Jair Bolsonaro (PSL).
Detalhe: a força do petista se mostra mesmo diante de todas as restrições que o PT enfrenta para apresentá-lo na propaganda eleitoral.

Haddad lá
Dez entre dez especialistas apontam que o candidato de Lula - provavelmente Fernando Haddad - chegará fatalmente ao segundo turno das eleições presidenciais.
Para eles, o eleitorado do PT é o único que tem base consolidada e não precisa tirar votos de nenhuma outra legenda para viabilizar seu candidato.
Já a parte azul do mapa eleitoral, os especialistas dizem hoje estar dividido entre o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) e Bolsonaro, que terão que tirar votos um do outro para disputar com Haddad.

DE OLHO

R$ 5,2 milhões É quanto foi pago pela demolição do Ginásio Costa Rodrigues, em 2007, no caso que tornou o deputado Weverton Rocha réu no Supremo Tribunal Federal

E MAIS

• Há quem diga entre os aliados do governador Flávio Dino que a articulação para isolar Weverton Rocha na campanha parte do ex-secretário Márcio Jerry.

• O vereador Estevam Aragão anunciou a desistência da disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa; vai apoiar o tucano Guilherme Paz.

• A decisão da TV Guará de tirar do ar a pesquisa Econométrica foi uma forma de dizer-se enganada pelo governo Flávio Dino.

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