Dia Mundial de Combate ao Fumo

São Luís reduz em 49,6% número de fumantes passivos no trabalho

Percentual de fumantes passivos nos locais de trabalho é o menor em nove anos; em 2009, era 13,3%, passando para 6,7% em 2017; estudo verificou também redução na frequência entre os fumantes passivos nos domicílios

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Com lei proibindo fumo em locais fechados  e coletivos, caiu número de fumantes passivos em local de trabalho
Com lei proibindo fumo em locais fechados e coletivos, caiu número de fumantes passivos em local de trabalho (fumante)

Na semana do Dia Nacional de Combate ao Fumo, os trabalhadores de São Luís comemoram a queda em 49,6% no percentual de fumantes passivos nos locais de trabalho nos últimos nove anos. O percentual de fumantes passivos nesses ambientes passou de 13,3% em 2009, para 6,7% em 2017. Os dados são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde. O estudo constatou também redução na frequência entre os fumantes passivos nos domicílios. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 entrevistas.

A pesquisa apontou ainda uma redução significativa nos percentuais de passivos nos locais de trabalho entre os homens e mulheres na capital São Luís. Em 2009, as mulheres representavam 8,2%, passando para 2,1% em 2017. Já entre os homens, o percentual era de 15% e foi reduzido para 8,1% no ano passado. Os dados do Vigitel 2017 apontam ainda que a frequência de fumantes passivos nos locais de trabalho diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.

“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi registrado após a regulamentação da lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afirmou a diretora-geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.

No Brasil
O país comemora a queda em 44,6% no percentual de fumantes passivos nos locais de trabalho nos últimos nove anos no Brasil. O percentual de fumantes passivos nesses ambientes passou de 12,1% em 2009, para 6,7% em 2017. A pesquisa apontou ainda uma redução significativa de 45,6% entre as mulheres e 43,5% entre os homens.

Quando verificada a situação das capitais, a frequência de fumantes passivos nos locais de trabalho variou entre 3,7% em Porto Alegre e 9,7% em Porto Velho. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas em Porto Velho (14,5%), Recife (13,0%) e Campo Grande (12,9%), e entre as mulheres, no Distrito Federal (6,4%), em João Pessoa (6,0%) e Rio Branco (5,9%).

As menores frequências entre os homens foram observadas em Porto Alegre (5,2%), Curitiba (5,9%) e Distrito Federal (6,7%). Já para o sexo feminino, as menores frequências ocorreram em São Luís (2,1%), Porto Alegre (2,4%) e Vitória (2,6%).

SAIBA MAIS

Em 2017, a capital São Luís apresentou queda 52,4% no número de fumantes passivos no local de domicílio. Saindo de 12,6% em 2009, para 6% em 2017. A queda também foi verificada entre os sexos no mesmo período. Em 2009, as mulheres representavam 13,5%, passando para 7,1% em 2017. Já entre os homens o percentual era de 11,7% e foi reduzido para 4,6% no ano passado. O Brasil apontou queda 37,8% no número de fumantes passivos no local de domicílio. Saindo de 12,7% em 2009, para 7,9% em 2017. A queda também foi verificada entre os sexos no mesmo período. Entre as mulheres, foi constatada uma redução de 43,3% e, entre os homens, de 37,8%.

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