IMPERATRIZ - Cinco integrantes de uma facção criminosa, baseada no Rio de Janeiro, acusados de homicídios, ocultação de cadáver e tráfico de entorpecente na Região Tocantina, foram tirados de circulação durante a operação Domínio, que teve início na terça-feira e se estendeu até as primeiras horas de ontem, em Imperatriz. Com os criminosos, a polícia apreendeu droga, uma pistola ponto 40, um revólver calibre 38 e uma embarcação.
Os presos foram Josué Gomes da Silva, o Bah; Claudinei Pereira Lima, o Dinei; Lucas Macedo Oliveira, o Playboy; Elisnai Sousa Silva, o Neguinho; Jhonatan Lima dos Anjos, o Equilíbrio ou Coroa. Esse cerco policial contou com policiais da Delegacia de Homicídios de Proteção a Pessoas de Imperatriz; da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), e policiais militares e civis do estado do Tocantins.
O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente da Senarc, declarou que um dos objetivos dessa operação era prender Josué Gomes e Ezaquiel Nascimento e Silva, principais suspeitos do assassinato de Roberto Ricardo Duarte Gomes, ocorrido em julho do ano passado, em Imperatriz, e de outras mortes. “Esses assassinatos estão relacionados ao tráfico de droga, principalmente nos bairros da Leandra e Caema”, disse o delegado.
Carlos Alessandro disse ainda que os outros detidos tinham mandado de prisão em aberto pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecente. A pistola encontrada com os criminosos havia sido roubada durante uma tentativa de latrocínio a um policial militar, na Região Tocantina, no último dia 12. A embarcação era utilizada nas ações criminosas, principalmente na travessia do rio Tocantins.
Ainda de acordo com as informações do delegado, o criminoso Ezaquiel Nascimento é considerado foragido da Justiça e suspeito de ordenar vários homicídios na cidade. “Esse bando agia com requintes de crueldades e acusado de movimentar o tráfico na cidade”, afirmou o delegado.
Agenciador
Ainda ontem, o criminoso Diego Freitas da Silva, natural de Sergipe, de 29 anos, foi levado para a Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), após ter sido preso na terça-feira, em um hotel na área do antigo terminal de Imperatriz. O delegado plantonista da Delegacia Regional de Imperatriz, Nivaldo de Jesus, declarou que a polícia encontrou com o acusado, 42 carteiras de trabalho, a quantia de R$ 1.921,00 e vários carimbos que eram usados para falsificar documentos.
Nivaldo de Jesus disse, ainda, que esse criminoso é suspeito de agenciar pessoas de forma ilegal para trabalhar em uma barragem na cidade mineira de Mariana. Ele apresentava para as suas vítimas recibos de passagens de viagem emitidas para Mariana. Foi descoberto que a empresa de ônibus não existe.
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