Eleições 2018

“A única indústria que cresceu no Maranhão foi a do medo”, afirmou Roberto Rocha

Entrevistado na Sabatina O Estado, senador e candidato do PSDB ao governo disse que o comunismo promoveu “o avanço do atraso” e apontou formas práticas para desenvolver o estado

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

O Senador Roberto Rocha (PSDB), candidato ao governo do estado pela coligação “União e Coragem para fazer um Maranhão melhor”, foi o terceiro entrevistado na Sabatina O Estado. O tucano fez garantiu que o estado somente se desenvolverá após investimentos na área econômica que possam gerar emprego e renda. Para ele, o Maranhão vive não tem condições políticas para levar ao desenvolvimento do Maranhão e que nos últimos anos o crescimento que houve foi somente da “indústria do medo”.

A relação feita por Rocha diz respeito ao que ele considerou de um momento político no Maranhão ter suas bases no comunismo, que, segundo o candidato, afasta investimentos privados no estado devido à insegurança jurídica.

“Porque que as pessoas preferem investir no Piauí ou no Ceará? Há o petismo, o esquerdismo e o comunismo. Isso aqui [Maranhão] é o avanço do atraso”, afirmou.

Completando a crítica a gestão do PCdoB no Maranhão, principalmente, na área econômica, o senador disse que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado caiu nos últimos três anos e que o crescimento percebido foi somente da “indústria do medo”. “A única indústria que cresceu no Maranhão nos últimos anos foi a do medo”.

Ainda sobre o desenvolvimento do estado, Roberto Rocha deu exemplos de como melhorar a economia do Maranhão. Um deles foi a criação da Zona de Exportação do Maranhão (Zema), proposta já aprovada non Senado, que possibilitaria que empresas implantassem indústrias de produtos que podem ser exportados pelo Porto do Itaqui.

Dicotomia

O candidato do PSDB também criticou o que ele classificou de dicotomia política que vem sendo a base do debate político no Maranhão: Sarney e anti-Sarney. Segundo ele, este tipo de embate não contribui com a população maranhense já que deixa as questões partidárias e eleitorais sobreviverem mesmo após o fim das eleições.

Segundo Rocha, a eleição deve se resumir ao momento partidário e após o fim do pleito, os eleitos devem se unir em prol da população que eles passaram a representar. “Um exemplo ocorreu quando assumir no Senado. Me juntei aos senadores Edison Lobão e João Alberto para buscar melhorias para os maranhenses porque nós três somos os representantes do estado lá no Senado”, afirmou.

Sorteio

O candidato tucano sorteou somente dois temas: Educação e Infraestrutura. Na primeira área, Roberto Rocha disse ser preciso investimentos não somente na parte estrutural, mas também na parte humana que são os alunos e os professores.

Rocha criticou ainda o programa do atual governo, Escola Digna. Segundo ele, houve somente “pinturas de muros” e reforma de escolas, mas não construção. De acordo com o candidato, de 2015 até o momento, não houve aumento no número de sala de aulas.

Outro tema sorteado foi Infraestrutura. Nesta área Roberto falou a respeito da necessidade de federalizar estradas estaduais e ainda construir pontes que facilitem a conexão dos municípios e também o escoamento da produção, principalmente, do pequeno agricultou.

“E não somente de escoar produção. Estamos falando aqui de dignidade mesmo em áreas como, por exemplo, a Saúde. Com uma via feita, há como ambulâncias chegarem a povoados e também profissionais do PSF [Programa Saúde da Família].

Na parte do debate com temas livres, Roberto Rocha falou a respeito da apreensão de veículos no Maranhão, uma marca do governo de Flávio Dino (PCdoB). O tucano criticou as apreensões.

O candidato falou ainda sobre o tamanho da máquina pública no Maranhão. Segundo ele, não há necessidade de o estado ter 40 secretarias e nem criar um programa como o mais IDH, que segundo o senador, não teve qualquer efeito prático.

“O programa MAIS IDH foi só palestra e pagamento de diárias para camaradas. Nada mais. Eu quero pegar essa foice e esse machado e cortar gastos”, ironizou Rocha, que garantiu que se for eleito irá reduzir o tamanho da máquina do estado.

Frase: “Não lembro de nenhum governo que tenha construído menos sala de aula do que esse [Flávio Dino]”, Roberto Rocha, candidato ao governo da coligação “União e Coragem para fazer um Maranhão melhor”

Mais

A Sabatina O Estado receberá hoje o candidato da coligação “Todos pelo Maranhão”, o governador Flávio Dino (PCdoB). Amanhã será a vez da candidata do PSL, Maura Jorge, e encerrando a série de entrevistas, a ex-governadora Roseana Sarney, candidata da coligação “Maranhão quer mais”.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.