Barracos e carcaças enferrujadas de veículos podem ser vistos às margens da galeria de esgoto da Avenida 2, no bairro Areinha, em São Luís. Além disso, há no ambiente sucatas de televisores e outros entulhos – provenientes do descarte irregular de lixo. O cenário é precário, e quem mora na área está incomodado com a situação. O Estado verificou, pelo menos, quatro casebres fixados na região.
Os barracos estão em péssimas condições. Correm o risco de desmoronar a qualquer momento e ferir quem estiver nas proximidades. Foi constatado também que, na área, há grande quantidade de oficinas. O pintor automotivo Sebastião Antônio Vieira da Silva disse não saber quem são os responsáveis por colocar as carcaças de veículos na região. “Eu trabalho aqui na oficina, mas não sei quem joga essas carcaças velhas. Isso é errado e pode causar acidentes, até porque estão enferrujadas. O carro do lixo passa sempre, mas não adianta. Sempre tem gente colocando entulhos na redondeza”.
A galeria está repleta de objetos velhos e alimentos estragados que, conforme moradores, são descartados pela população local e por pessoas que vêm de outras áreas.
Uma placa da Prefeitura de São Luís, com as seguintes mensagens “Favor não colocar lixo neste ambiente” e “Deixe o lixo amarrado em sacolas em frente à sua casa” é desrespeitada, sem nenhum pudor.
“O carro do lixo da Prefeitura passa constantemente nessa região, mas assim que vai embora vem gente de todo local para jogar lixo. Fica o mau cheiro, e quando chove é pior, porque, com a galeria entupida, a água não tem para onde circular e fica empoçada. Os mosquitos também tiram nosso sossego. São muitos”, explicou Aline Carvalho, de 29 anos, que é auxiliar administrativa.
Sobre as questões, a Prefeitura de São Luís foi contatada, para obter um posicionamento, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
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Um trecho da Avenida Dois do bairro da Areinha está com a sua pavimentação asfáltica irregular, fator que provoca transtornos à motoristas que necessitam trafegar por lá e muita poeira, gerada pela terra fofa da via. “Tem muita poeira. Essa região necessita de alguma fiscalização e uma obra. Cada dia surge mais barracos e carcaças de veículos usados jogadas. Esse local está se transformando...”, finalizou Aline Carvalho.
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