SÃO LUÍS- O 29º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo será realizado de amanhã até o dia 2 de setembro, exibindo gratuitamente 323 filmes de 53 países em seis salas de cinema da capital – MIS, CineSesc, Cinemateca Brasileira, Espaço Itaú Augusta, Cinusp, CCSP, além de 17 espaços participantes do Circuito Spcine.
Do Maranhão, serão apresentados dois curtas metragens dentro da Mostra Brasil. Com direção e roteiro do ator maranhense Breno Nina, “Alcibíades” se passa dentro de um ônibus e acompanha a relação da cobradora e um personagem anônimo, que faz do coletivo seu espaço de sobrevivência. O filme foi apresentado no Festival Biarritz Amerique Latine, na França, e no Festival do Rio de Janeiro em 2017.
Já o curta “Aquarela”, de Al Danuzio e Thiago Kistenmaker Rosa, conta a história de Ana, que mora com a sogra e a filha enquanto seu noivo aguarda julgamento preso. Sua família é ameaçada pelo líder da facção mais violenta do presídio e o destino de Marcelo fica em suas mãos.
Festival
Dirigido por Zita Carvalhosa e organizado pela Associação Cultural Kinoforum, o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo chega à sua 29ª edição com o tema “Em Busca do Tempo de Agora”, destacando filmes pautados em questões do presente, no Brasil e no mundo: deslocamentos humanos, comunicação digital, política, identidade, negritude, feminismo, memória e sexualidade.
A programação é dividida em três partes. As mostras principais Internacional, Latino-Americana e Programas Brasileiros revelam um panorama do cinema atual. Na seleção, estão curtas como “Essas Criaturas Todas”, de Charles Williams, da Austrália, que recebeu a Palma de Ouro em Cannes; “Três centímetros”, de Lara Zeidan, do Reino Unido, vencedor do Teddy Bear em Berlim; “Negra Sou”, de Laura Bermúdez, primeiro filme de Honduras a participar do Festival; e o brasileiro “O Órfão”, de Carolina Markowicz, que é inspirado em fatos reais e conta a história de Jonathas, que é adotado, mas é devolvido logo depois, por ser diferente dos outros garotos, tendo conquistado o Queer Palm, prêmio para filmes com temática LGBT.
Os Programas Especiais têm atrações já tradicionais do festival, como a Mostra Infantojuvenil e a Quinzena dos Realizadores, além de novidades a cada edição. Entre elas, estão “70 Anos da Declaração dos Direitos Humanos”, que celebra a carta transformadora da sociedade mundial com 12 curtas brasileiros de diversas épocas; “A Juventude de Herzog e Wenders”, com os primeiros filmes realizados pelos dois diretores alemães; e “Cavideo: 21 anos em 21 curtas”, que relembra a trajetória da produtora, distribuidora e uma das últimas locadoras de vídeo no país, comandada por Cavi Borges.
Nas Atividades Paralelas estão debates e workshops, como o Curta & Mercado – Encontro de Profissionais sobre a Comercialização de Conteúdos Audiovisuais de Curta Duração; e os Kinoforum Labs, laboratórios para projetos audiovisuais, com profissionais atuantes no mercado, como a diretora Juliana Rojas, a produtora Debora Osborn, o diretor Jeferson De e a produtora e consultora francesa Dominique Welinski. l
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