Cinema

Filmes maranhenses na rota de Festival internacional

“Alcibíades”, de Breno Nina e “Aquarela” de Al Danuzio e Thiago Kistenmaker Rosa, foram selecionados para a Mostra Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Cena do filme "Aquarela", um dos representantes maranhenses no 29º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo
Cena do filme "Aquarela", um dos representantes maranhenses no 29º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo (aquarela)

SÃO LUÍS- O 29º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo será realizado de amanhã até o dia 2 de setembro, exibindo gratuitamente 323 filmes de 53 países em seis salas de cinema da capital – MIS, CineSesc, Cinemateca Brasileira, Espaço Itaú Augusta, Cinusp, CCSP, além de 17 espaços participantes do Circuito Spcine.

Do Maranhão, serão apresentados dois curtas metragens dentro da Mostra Brasil. Com direção e roteiro do ator maranhense Breno Nina, “Alcibíades” se passa dentro de um ônibus e acompanha a relação da cobradora e um personagem anônimo, que faz do coletivo seu espaço de sobrevivência. O filme foi apresentado no Festival Biarritz Amerique Latine, na França, e no Festival do Rio de Janeiro em 2017.

Já o curta “Aquarela”, de Al Danuzio e Thiago Kistenmaker Rosa, conta a história de Ana, que mora com a sogra e a filha enquanto seu noivo aguarda julgamento preso. Sua família é ameaçada pelo líder da facção mais violenta do presídio e o destino de Marcelo fica em suas mãos.

Festival
Dirigido por Zita Carvalhosa e organizado pela Associação Cultural Kinoforum, o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo chega à sua 29ª edição com o tema “Em Busca do Tempo de Agora”, destacando filmes pautados em questões do presente, no Brasil e no mundo: deslocamentos humanos, comunicação digital, política, identidade, negritude, feminismo, memória e sexualidade.

A programação é dividida em três partes. As mostras principais Internacional, Latino-Americana e Programas Brasileiros revelam um panorama do cinema atual. Na seleção, estão curtas como “Essas Criaturas Todas”, de Charles Williams, da Austrália, que recebeu a Palma de Ouro em Cannes; “Três centímetros”, de Lara Zeidan, do Reino Unido, vencedor do Teddy Bear em Berlim; “Negra Sou”, de Laura Bermúdez, primeiro filme de Honduras a participar do Festival; e o brasileiro “O Órfão”, de Carolina Markowicz, que é inspirado em fatos reais e conta a história de Jonathas, que é adotado, mas é devolvido logo depois, por ser diferente dos outros garotos, tendo conquistado o Queer Palm, prêmio para filmes com temática LGBT.

Os Programas Especiais têm atrações já tradicionais do festival, como a Mostra Infantojuvenil e a Quinzena dos Realizadores, além de novidades a cada edição. Entre elas, estão “70 Anos da Declaração dos Direitos Humanos”, que celebra a carta transformadora da sociedade mundial com 12 curtas brasileiros de diversas épocas; “A Juventude de Herzog e Wenders”, com os primeiros filmes realizados pelos dois diretores alemães; e “Cavideo: 21 anos em 21 curtas”, que relembra a trajetória da produtora, distribuidora e uma das últimas locadoras de vídeo no país, comandada por Cavi Borges.

Nas Atividades Paralelas estão debates e workshops, como o Curta & Mercado – Encontro de Profissionais sobre a Comercialização de Conteúdos Audiovisuais de Curta Duração; e os Kinoforum Labs, laboratórios para projetos audiovisuais, com profissionais atuantes no mercado, como a diretora Juliana Rojas, a produtora Debora Osborn, o diretor Jeferson De e a produtora e consultora francesa Dominique Welinski. l

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