Contas de energia

Conta de luz aumenta 16,94% em média para todos os maranhenses

Aumento aprovado ontem, durante reunião pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), passará a valer a partir do dia 28 deste mês

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
(Conta de luz)

Os 2,4 milhões de clientes da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) em todo o estado pagarão a partir de 28 deste mês uma tarifa mais alta de energia, tendo em vista que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, durante reunião pública realizada ontem, reajuste médio de 16,94%.
De acordo com os índices aplicados pela Aneel no reajuste do valor da conta de luz dos maranhenses, o consumidor residencial (B1), grande parcela de clientes da Cemar, terá aumento de 16,67%. Para os atendidos na baixa tensão, o reajuste médio será de 16,77% e, para a alta tensão, de 17,86%.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. Os chamados componentes financeiros, principalmente relacionados à aquisição de energia e ao risco hidrológico, foram responsáveis pelo maior impacto na tarifa, respondendo por 10,53 pontos percentuais da variação, mais da metade do reajuste de 16,94%.

Por outro lado, segundo a Aneel, esse mesmo efeito financeiro tende a atenuar, em 2019, o próximo processo tarifário da distribuidora. Nos últimos 10 anos, as tarifas residenciais da Cemar têm registrado variação menor do que a inflação calculada pelo IGP-M e pelo IPCA no período, afirma a Agência.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Seis estados
Além da Cemar, a Aneel também autorizou reajuste nas conta de luz dos consumidores do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraíba, Paraná e Santa Catarina. Para os consumidores do Paraná, os novos valores começarão a ser cobrados no domingo (26); para os de São Paulo e Mato Grosso do Sul, na segunda-feira (27); para os do Maranhão e da Paraíba, na terça-feira (28); e para os de Santa Catarina, na quarta-feira (29).
Os consumidores que terão contas reajustadas reajustadas domingo são os atendidos pela concessionária Força e Luz Coronel Vivida Ltda. (Forcel), no Paraná, com efeito médio de 29,86%. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 20,51%.

Os consumidores que terão contas reajustadas reajustadas domingo são os atendidos pela concessionária Força e Luz Coronel Vivida Ltda. (Forcel), no Paraná, com efeito médio de 29,86%. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 20,51%; para a baixa tensão, de 20,64%, e para a alta tensão, de 43,78%.

A empresa atende a 7.670 unidades consumidoras localizadas no município de Coronel Vivida no Paraná. Segundo a Aneel, impactaram no aumento fatores relacionados ao fato de a empresa ter deixado de ser suprida pela Copel Distribuição. "Isso fez com que, entre 2017 e 2018, ela tivesse de arcar com custos relativos ao rateio das cotas de Itaipu - cuja energia é precificada em dólar - e ao risco hidrológico", disse a agência.

A Aneel aprovou também o aumento na conta de luz, com efeito médio de 24,42%, para os consumidores atendidos pela empresa Elektro Eletricidade e Serviços S/A (Elektro) . Para os consumidores residenciais, o aumento será de 23,12%; para os atendidos na baixa tensão, de 23,20%, e, para a alta tensão, de 26,75%.

A concessionária atende a 2,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 223 municípios de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul. O reajuste entrará em vigor segunda-feira.

Segundo a Aneel, o que mais influenciou no reajuste da Elektro foram os chamados componentes financeiros, principalmente relacionados à aquisição de energia e ao risco hidrológico.

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