Eleições

Sabatina O Estado começa hoje com participação de Ramon Zapata

Candidato do PSTU tem feito críticas ao modelo de divisão do tempo de TV e do fundo partidário entre os partidos nas eleições de 2018

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
(SABATINA)

SÃO LUÍS - A equipe de Política de O Estado inicia hoje a segunda edição da “Sabatina O Estado”, série de entrevistas realizadas pela equipe de Política de O Estado com todos os candidatos a governador do Maranhão.

O primeiro postulante ao cargo a participar do programa é Ramon Zapata, do PSTU, de acordo com a ordem de participação dos entrevistados definida no dia 9 de agosto, em sorteio do qual participaram representantes de todos os partidos e coligações envolvidos na disputa pelo Governo do Estado.

Professor do Ensino Médio, o candidato do PSTU tem feito críticas ao modelo de divisão do tempo de TV e do fundo partidário entre os partidos nas eleições de 2018.

Em recente entrevista a O Estado, ele comparou o PSTU ao MDB para apontar que não existe equilíbrio na disputa. “O equilíbrio não existe. O PSTU recebeu R$ 988 mil [de fundo partidário para campanha eleitoral], o MDB recebeu R$ 284 milhões. Então, já só aí é um desequilíbrio gigantesco”, declarou – na verdade, o MDB recebeu R$ 234 milhões.

O candidato acredita que o caixa dois continuará sendo utilizado, apesar do fim das doações de empresas. “Esse negócio de as empresas não poderem contribuir, do ponto de vista da legislação, está colocado, mas a gente sabe como as coisas são feitas nesse nosso país. Não posso afirmar nada [sobre existência de caixa dois], mas, pela experiência que se tem, a gente não pode esperar uma outra coisa desse modelo de eleições que nós temos”, completou.

Zapata também diz ver uma eleição polarizada no Maranhão, apesar de avaliar que a descrença geral do eleitor no sistema político possa levar a um melhor desempenho da candidatura do PSTU nas urnas.

“A eleição é de cartas marcadas. Já estão praticamente definidos os candidatos que vão ficar na polarização. Mas o PSTU esse ano está bastante confiante por conta de todo esse processo de descrença que os eleitores estão tendo nas eleições, colocando em xeque todos os setores do país, tanto Executivo, como Legislativo, como Judiciário. E o PSTU, com pouco tempo de televisão, sem muitos recursos, as campanhas ficam muito mais difíceis, mas nós temos a classe trabalhadora do nosso lado. Se a classe trabalhadora quiser dar um salto de qualidade em 2018 ela vai apontar a candidatura do PSTU como uma possibilidade”, concluiu.

MAIS

O segundo entrevistado na “Sabatina O Estado”, na terça-feira, 21, será Odívio Neto, do PSOL.

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