Investigação

Polícia investiga morte de líder indígena na cidade de Arame

Fato ocorreu no último sábado em Arame, mas até ontem não estava esclarecido pela polícia; secretaria dia indígena morreu por afogamento

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

SÃO LUÍS - A morte do cacique da aldeia Cocalinho I Jorginho Guajajara ainda ontem não havia sido esclarecida pela polícia. O corpo do líder indígena Araribóia foi encontrado no último fim de semana nas proximidades do rio Zutiwaia, na entrada da cidade de Arame.
Marçal Guajajara, outro líder indígena, disse que a vítima foi assassinada por não-indígenas. Já o indígena Vitorino Guajajara declarou que na localidade há um toque de recolher e nenhum índio pode circular depois das 22 h. Caso contrário, é agredido por caçadores, que recebem ordem de madeireiros. “Jorginho provavelmente foi executado devido a ter desobedecido essa ordem”, desabafou o indígena.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Barra do Corda. O Estado entrou em contato com os policiais por meio de telefone, na tarde de ontem, para saber mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta.
A Secretaria de Direiros Humanos e Participação Popular informou que o índio morreu por afogamento e vai acompanhar o inquérito policial.

Audiência
A audiência de um dos acusados da morte de Flaviano Pinto Neto, um dos chefes do quilombo do Charco, vai ocorrer no próximo dia 22. O crime ocorreu na zona rural de São Vicente Férrer, no dia 30 de outubro de 2010. Segundo a polícia, os principais suspeitos são os fazendeiros Manoel de Jesus Martins Gomes e Antônio Martins Gomes.

Mais morte
Ainda ontem, foi encontrado o corpo de José Silva com várias perfurações de arma branca, no povoado Pedra Grande, em Vargem Grande. l

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