A deputada estadual Andrea Murad (MDB) reagiu ontem, em discurso na Assembleia Legislativa, à informação de que o PCdoB pediu ao CNJ o afastamento da juíza Anelise Reoginato da 8ª zona eleitoral de Coroatá.
A mgistrada é a autora da decisão pela inelegibilidade do governador Flávio Dino (PCdoB), por oito anos, por irregularidades na eleição municipal de 2016 naquela cidade.
Para a parlamentar, o pedido ao CNJ é “ato protelatório”. “É inacreditável! Um ato protelatório e ofensivo ao Poder Judiciário. Atitude típica de Flávio Dino, que eu venho denunciando aqui há tempos, que só entende o Judiciário quando acerta e decide favorável a ele. Impressionante! Flávio Dino acha que o Poder Judiciário sempre tem que trabalhar favorável a ele. A peça que ele mandou não tem qualquer fundamento”, destacou.
Em resposta, o líder do governo na Casa, deputado Rogério Cafeteria (DEM), defendeu que o governador e o seu partido estão apenas lançando mão de um direito que lhes assiste.
“É um direito do governador Flávio Dino e da sua defesa buscar os caminhos que ele acha correto. Se ele acha que a decisão foi equivocada, se a postura da magistrada é questionável, é natural que ele recorra aos órgãos, que ele recorre ao CNJ, que ele recorra à Corregedoria, onde ele achar que é direito seu e aí vamos esperar o julgamento”, afirmou.
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