COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
REENCONTRO pontuado por uma antiga amizade, no agradável e movimentado bistrô Alameda Trinta: o Repórter PH com ex-primeira dama do Estado, médica Clay Moreira Lima Lago e sua amiga Graça Dantas. Clay elogiou muito os quitutes preparados pelo Chef Warwick Trinta
REENCONTRO pontuado por uma antiga amizade, no agradável e movimentado bistrô Alameda Trinta: o Repórter PH com ex-primeira dama do Estado, médica Clay Moreira Lima Lago e sua amiga Graça Dantas. Clay elogiou muito os quitutes preparados pelo Chef Warwick Trinta
OUTRO grupo de grande charme no jantar de sábado, no Alameda Trinta: Leandro Marcos Maciel com sua mãe Maria de Fátima Gedeon Maciel, a sogra Janice Braide e a esposa Dani Braid
OUTRO grupo de grande charme no jantar de sábado, no Alameda Trinta: Leandro Marcos Maciel com sua mãe Maria de Fátima Gedeon Maciel, a sogra Janice Braide e a esposa Dani Braid

Cenário terrível
“Catastrófico”, “desastroso” e “irreversível” são alguns dos adjetivos usados por diferentes membros do meio acadêmico ao analisar um cenário de possível suspensão do pagamento dessas bolsas de estudo.
No Maranhão, por exemplo, teria um efeito devastador.
A hipótese foi ventilada em carta pública do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abilio Neves, ao ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, caso o orçamento da instituição fosse reduzido em relação aos R$ 3,8 bilhões de 2018.
Embora o valor para 2019 não esteja fechado, a Capes trabalha com informações de que sofreria um corte de 15%.
No final da tarde de sexta-feira, o ministério afirmou que não haverá suspensão do pagamento da bolsas da Capes.
Ainda assim, o alerta serviu para que a comunidade acadêmica se manifestasse sobre o impacto mais sério do cancelamento das bolsas: o risco de tirar a ciência brasileira do rumo.

Os mesmos
Olhando as regras do jogo que começa a ser jogado, percebe-se com facilidade que os partidos ficaram empoderados e sustentam os pilares do continuísmo, em vez da mudança.
Simples entender: só quem tem dinheiro limpo para fazer campanha é partido, que por sua vez, na partilha do bolo, privilegia quem já tem mandato e deixa a concorrência em desvantagem.
Daí, presume-se que vai dar a lógica: um índice de renovação muito baixo.

Os mesmos 2
A isso se agrega um sistema político, o chamado presidencialismo de coalizão: partido demais, 35 hoje, para partilhar benesses, o que fez a coalizão descambar para mensalão, petrolão, corrupção desenfreada, tendo como esteio a representação política.
O próximo presidente, forjado nas urnas, já não terá a popularidade de quem emerge do povo com gás e ficará refém disso que Dilma não quis e
caiu – e que Temer topa.

Boas intenções
Passou despercebida a entrada em vigor da Lei 13.699, que altera o Estatuto da Cidade, mexendo profundamente em relações de trabalho e, ao mesmo tempo, na construção civil no país.
Assinada pelo presidente Michel Temer, a norma se propõe a garantir “condições dignas de acessibilidade, utilização e conforto nas edificações urbanas, inclusive nas destinadas à moradia e ao serviço de trabalhadores domésticos”. Até aí, tudo
justo e perfeito.
O problema começa quando o texto fala em “requisitos mínimos de dimensionamento, ventilação, iluminação, ergonomia, privacidade e qualidade dos materiais empregados”, mas não diz quais são esses parâmetros.

Pesquisa sugere o óbvio
Está dada a largada da peleja 2018, e a julgar pelos humores coletivos, em clima sorumbático. Pesquisa CNI-Ibope,
divulgada sexta-feira, apontou que 47% diz não ter o menor interesse em votar. Mau sinal. Estão ajudando a nutrir o que querem combater, a corrupção generalizada que melou todos os lados e provocou o desencanto que calou as panelas. A pesquisa sugere o óbvio, grande parcela da Nação anseia por uma renovação geral. Que pena, a coisa anda justamente no sentido oposto.

TRIVIAL VARIADO
O paulista Paulo Vanzolini, além de doutor em Zoologia pela Universidade de Harvard, foi compositor de letras inesquecíveis. Uma delas em 1959: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.” Alguns políticos contradizem, dando a volta por baixo.

Marta Suplicy deixou o MDB mesmo com a oferta para ser vice na chapa de Henrique Meirelles. O enfado com a política é tanto que ela nem concorrerá à reeleição para o Senado. A alta sociedade paulistana terá de volta uma grande protagonista em chás e banquetes.

Maranhense há várias décadas radicada nos Estados Unidos. Vera Figueiredo Kelley constituiu família e mora em Los Angeles. Em sua atual temporada de férias no Maranhão foi conhecer a Chapada das Mesas, em Carolina. Está simplesmente deslumbrada com tanta beleza.

Em 1989, a renovação na Câmara dos Deputados foi de 62 por cento. Caiu para 44 em 2014. A previsão para este ano é de 35 por cento.

Até as eleições, a lei proíbe a publicidade de atos, programas, obras, serviços e as campanhas de órgãos públicos federais e estaduais. A única exceção é para casos graves e urgentes, envolvendo necessidade pública.

O Sheraton Santos, novo empreendimento da rede hoteleira que fica em frente ao maior porto da América Latina, o de Santos, começa a operar dia 13 de agosto.
Esse é o cara: derrotado nas últimas eleições para deputado federal, um empresário do Pátria Livre do Pará apresentou seu nome à disputa este ano, certo de que dessa vez logrará êxito. Seu nome? Lula Souto.

Eis no que eleição sem campanha: já estamos na segunda semana de agosto e a gente ainda não sabe quais candidatos vão mesmo até o final. Tempos estranhos, tempos sombrios.

Única aluna do artista modernista Alfredo Volpi, a pintora de origem alemã Eleonore Koch morreu na quarta-feira, aos 92 anos, na capital paulista. Eleonore, ou Lore, como era conhecida entre amigos, há muito tempo não pintava por causa de um problema de visão.

DE RELANCE

O peso dos sobrenomes
No mundo dos negócios, cada vez mais, empresas familiares são vistas com ressalvas. Em um segmento, porém, passar o escritório ou o “cliente” de pai para filho ou entre cônjuges se mantém como uma prática corriqueira, que costuma render bons dividendos. Políticos. Clãs se perpetuam no poder ao longo de várias gerações. Entra
eleição, sai eleição, os mesmos sobrenomes marcam presença na disputa pelos mais diversos cargos. E geralmente vencem.

O peso dos sobrenomes 2
Embora em 2018 o quadro se mantenha, vem acrescido de uma peculiaridade: vários chefes de clãs tradicionais estão impossibilitados de disputar a eleição. O que não significa que ficarão, de fato, de fora do pleito. A atual composição da Assembleia Legislativa do Estado, por exemplo, repete fenômeno corriqueiro na política nacional: a perpetuação de mandatos com base no sobrenome. E se depender dos atuais mandatários, a prática irá prosseguir.

O peso dos sobrenomes 3
Aliás, esse fenômeno não é algo novo. Nem aqui nem no resto no cenário nacional. O índice de famílias envolvidas na política e buscando votos juntos é altíssimo. As siglas mais antigas têm deputados de famílias que atravessam gerações na política. Nesses tempos de incerteza, ter esse patrimônio é uma forma de manter a hegemonia. Ainda bem que alguns têm a capacidade de renovar o discurso.

A hora da mudança
Dica de filme para assistir antes da eleição. Começou a ser exibida no Brasil pela HBO a comédia italiana “L’ora Legale” (A hora da mudança). O enredo trata de uma pequena cidade da Sicília que cansada de viver o caos resolve eleger um prefeito honesto. Respaldado pela votação, o alcaide cai dentro: fecha fábricas poluidoras, implanta coleta seletiva, multa infratores, põe abaixo construções irregulares, suspende alvarás e licenças até que...o povo se revolta e tentar desmoralizá-lo para forçar sua renúncia. Fica a reflexão: até que ponto queremos ou estamos preparados para mudar?

Lado esquecido da eleição
Candidatos e partidos prestariam um baita serviço à democracia se apresentassem, além de planos de governo, planos de oposição. Esse instrumento não existe, mas faz falta. Quando se elege, um político tem uma série de compromissos a cumprir. Raras vezes o prometido é entregue mas, pelo menos,
pode ser avaliado e cobrado.

Lado esquecido da eleição 2
Já os que não se elegem sentem-se absolutamente liberados para transformar os quatro anos subsequentes em território de mágoa, demagogia e vingança. Seria honesto e digno que, na hora em que se apresentassem para disputar cargos relevantes, dissessem também o que pretendem fazer caso não sejam os escolhidos. Não valem ideias genéricas do tipo “defenderemos os projetos de interesse do país”.

Lado esquecido da eleição 3
Quais projetos? Que critérios objetivos serão usados? Qual vai ser a postura do seu partido no Congresso? Qual a sua visão sobre oposição? As respostas a essas perguntas são fundamentais para um país hoje polarizado e tensionado na sua esfera política, respostas tão importantes quanto as oferecidas pelos eventuais vencedores da eleição que se aproxima.

Lado esquecido da eleição 4
A partir de janeiro de 2019, não é apenas o governo que definirá o futuro do país. A oposição é o outro lado desse espelho, um lado que não assume compromissos claros e que, por isso, sucumbe à tentação de se tornar irresponsável e destrutivo. Vem sendo assim nas últimas décadas e, ao que tudo indica, será ainda pior.

Para escrever na pedra:
“O que há de belo num mistério é o segredo que ele contém, e não a verdade que ele esconde”.
De Eric-Emmanuel Schmitt

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