IMPERATRIZ - A Polícia Civil aguarda o resultado dos exames periciais, realizados pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim), para encaminhar o inquérito policial da morte da criança, de 9 meses, ao Poder Judiciário. O bebê foi assassinado a golpes de facão na segunda-feira, dia 30 julho, em Governador Edson Lobão, por seu padastro, Francielson Gomes Pereira, de 18 anos, que confessou o crime e teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça. Francielson está preso na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Regional de Imperatriz, sob a coordenação do delegado Eduardo Galvão, que tem prazo de 10 dias para conclui-lo. Segundo ele, a confissão do acusado, que contou detalhes de como o crime ocorreu, facilitou o trabalho, faltando epenas a inclusão do resultado exames periciais.

De acordo com o delegado, esses exames são o cadavérico feito no corpo da criança, do facão utilizado no crime e das roupas sujas de sangue que a vítima vestia. “A autoria desse crime está definida e estamos apenas no aguardo do laudo dos exames periciais para que esse inquérito policial seja remetido ao Poder Judiciário”, informou o delegado.

Eduardo Galvão declarou, também, que o acusado confessou o crime ao depor na delegacia e na última terça-feira, o juiz da Central de Inquérito de Custódia de Imperatriz, José Jorge Figueiredo dos Anjos Júnior, em audiência de custódia, transformou a prisão em flagrante do acusado em preventiva.

Relação conturbada

O delegado informou que Francielson Gomes tinha um relacionamento amoroso conturbado com a mãe da vítima, uma adolescente de 15 anos. Inclusive, eles estavam morando juntos em Governador Edson Lobão há cinco meses. Na última briga do casal, ela afirmou que iria embora com o seu filho até o fim do mês passado.

No dia do crime, o acusado matou a criança com cinco golpes de facão, a maioria do pescoço. A jovem mãe ao chegar em casa, encontrou o filho morto, no quarto. O delegado explicou que o criminoso também pretendia matar a companheira e no momento de sua prisão estava portando um punhal. “O acusado estava sentado em cima de um punhal, provavelmente a arma que pretendia usar para tirar a vida de outra pessoa, que poderia ser a mulher”, explicou o delegado.

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