STF

Cármen Lúcia rechaça confronto a decisões

Presidente do STF disse que a atuação do Judiciário e declarou que, apesar de ser aberto a críticas e divergências, não pode ter suas decisões desafiadas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Cármen Lúcia não quer que decisões do judiciário sejam desafiadas
Cármen Lúcia não quer que decisões do judiciário sejam desafiadas (Cármen Lúcia)

Brasília

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, defendeu na sexta-feira, 27, a atuação do Judiciário e declarou que, apesar de ser aberto a críticas e divergências, não pode ter suas decisões desafiadas "jamais". Segundo ela, que ocupa no momento a Presidência da República em função de viagem ao exterior de Michel Temer, "o Poder Judiciário tem sido muito mais cobrado pelo que ele acerta".
Cármen Lúcia ressaltou que o Brasil possui 80 milhões de processos em tramitação, e que é natural que haja divergências com as decisões. Mas criticou quem defende que as decisões tomadas não sejam cumpridas.
"O Judiciário pode ser criticado, mas desafiar a Justiça, jamais Se não se cumprir decisão judicial, se não se acatar decisão judicial, não vejo a possibilidade de se cogitar um Estado democrático de direito", afirmou. "Não há democracia quando as pessoas resolvem se vingar."
A ministra falou durante 50 minutos em palestra a empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Durante sua explanação, Cármen Lúcia afirmou que os "tempos difíceis" que o país está passando só serão superados com o empenho de cada um e com segurança jurídica.
"Estamos vivenciando tempos mais amargos", disse a ministra. "Para onde pouso meu olhar, vejo manifestações que parecem raiva Nunca tinha visto isso antes dessa forma."l

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