Trânsito perigoso

Fluxo de veículos pesados provoca transtornos no bairro Planalto Aurora

Casas têm rachaduras e fiação elétrica de postes está comprometida, devido à passagem de caminhões e bitrens; moradores reclamam de carros desgovernados

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

O fluxo intenso de veículos pesados está causando muitos transtornos para moradores da Rua Projetada São Miguel, no Planalto Aurora, em São Luís. Devido à passagem de caminhões e bitrens, residências estão com rachaduras e os cabos da rede de energia elétrica, se quebrando. A população da área denuncia o tráfego desgovernado dos caminhoneiros na via, causando acidentes ou danos materiais.

“Toda hora passa caminhão na rua. Essa via é muito estreita e não comporta esse fluxo tão intenso. Ainda bem que a casa onde moro não está com rachaduras, igual às de alguns vizinhos, mas os fios do poste daqui da frente estão quebrados. De madrugada, ninguém consegue dormir, porque não para. É muito barulho e às vezes parece que os caminhoneiros vão invadir as nossas casas”, relatou o estudante Igor Ferreira.

O Estado verificou pelos menos duas casas e um estabelecimento comercial com rachaduras, segundo moradores causadas pelo tráfego. Além disso, dois postes na via estão com os fios danificados.
No tempo em que O Estado permaneceu na via, carretas e outros veículos pesados não paravam de trafegar na rua, que é estreita.

A casa do aposentado Manoel Soares, de 70 anos, apresenta rachaduras em diversos cômodos. A situação pior é no quarto. “Ninguém aguenta mais esse problema. Antes não era assim. Depois que mudaram o retorno da Forquilha, que hoje é um cruzamento, os motoristas cortam caminho na nossa rua para chegar a Guajajaras. O certo era o condutor fazer o retorno próximo a uma padaria, no bairro da Cohab. Às vezes, me assusto. Penso que a minha casa está sendo invadida por um veículo”, explicou Soares.

“Não podemos deixar mais carros na frente de casa, porque senão arranham, quando passam. Antes não tinha acidentes de trânsito, mas agora é direto. As crianças não brincam mais nas ruas, porque os pais têm medo de ocorrer alguma fatalidade. Solicitamos que a Prefeitura tome uma providência e feche essa rua ou coloque fiscaliza­ção, porque está difícil morar aqui”, finalizou o eletricista Lucas Cavalcante, de 30 anos.

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