Leilão Cepisa

Equatorial Energia vence leilão e terá concessão da Cepisa

A Equatorial avança no setor de distribuição de energia, consolidando a sua posição no Norte e Nordeste, juntamente com a Cemar e a Celpa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Linha de transmissão de energia, que integra a ligação da rede nacional
Linha de transmissão de energia, que integra a ligação da rede nacional

São Paulo

A Equatorial Energia S.A., única proponente, venceu o leilão de privatização da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), distribuidora da Eletrobras, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O certame foi realizado nesta quinta-feira (26) na Bolsa de Valores B3, na capital paulista.

Pelas regras do leilão, seria considerada vencedora a proponente que oferecesse o lance com maior índice de deságio na flexibilização tarifária, que deveria ser acima de zero. A Equatorial Energia SA ofereceu, em envelope lacrado, o índice de 119.

A Cepisa foi a primeira das seis distribuidoras da Eletrobras a ser privatizada. No último dia 18, o BNDES havia afirmado que manteria a realização do leilão no dia 26, após uma decisão judicial ter suspendido uma liminar que impedia o leilão das subsidiárias da Eletrobras.

Com a aquisição, a Equatorial avança no setor de distribuição de energia elétrica, consolidando a sua posição nas regiões Norte e Nordeste do país, juntamente com a Cemar (Companhia Energética do Maranhão) e a Celpa (Centrais Elétricas do Pará).

A proposta da Equatorial Energia levou em conta a sua grande experiência em administrar áreas de concessão complexas e a sua capacidade de transformar empresas em situações precárias em referências no setor elétrico. Pesou na tomada de decisão as potenciais sinergias operacionais existentes pela proximidade geográfica de Teresina com a fronteira do Maranhão, a adoção das melhores práticas do grupo para obtenção de ganhos de eficiência operacional e melhora nos parâmetros de qualidade do serviço prestado. O resultado para os consumidores do Piauí foi a eliminação do incremento tarifário possível pelas regras do leilão.

Operação

A conclusão da operação está sujeita à aprovação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência).

O grupo reconhece que os desafios serão muitos e aposta na expertise que vem acumulando ao longo dos anos com a Cemar e a Celpa - distribuidoras de energia consideradas exemplos em quesitos como melhoria da qualidade do fornecimento, recuperação financeira e sustentabilidade, além do reconhecido modelo de gestão: que valoriza as pessoas, a meritocracia por meio dos resultados, o desenvolvimento de lideranças e uma gestão focada em diretrizes bem definidas.

A Cepisa passará por um processo de transição que é natural neste cenário e as melhorias na qualidade do serviço prestado serão percebidas pelos consumidores ao longo dos próximos anos, sendo uma das principais metas da companhia o atendimento dos consumidores piauienses da forma que merecem.

O grupo Equatorial acredita que os investimentos e melhorias na qualidade do serviço prestado deverão ser catalisadores do desenvolvimento econômico e social do estado, possibilitando maior geração de emprego e renda à população.

Sobre a Equatorial Energia

A Equatorial Energia é uma holding com atuação no setor elétrico brasileiro, nos segmentos de i) distribuição, através da CEMAR e da CELPA, ii) transmissão, tendo vencido 8 lotes que cobrem os estados do Pará, Piauí, Bahia e Minas Gerais e tendo 51% de participação na Intesa, iii) geração através da Termoelétrica Geramar, iv) comercialização através da Sol Energias, e v) serviços através da 55 Soluções.

No Maranhão, a Equatorial Energia controla a CEMAR (Companhia Energética do Maranhão), única concessionária de distribuição de energia elétrica no estado, que possui área de atuação de 332 mil km² - cerca de 3,9% do território brasileiro, sendo a 2ª maior distribuidora do Nordeste do Brasil em termos de área de concessão. A CEMAR possui 2,3 milhões de clientes, atendendo a cerca de 7 milhões de habitantes - ou 3,37% da população do Brasil.

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