Terminal de celulose

Área do terminal de celulose no Porto do Itaqui irá a leilão

Arrendamento para o desembarque e embarque de carga geral terá R$ 214,8 mi de investimento

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

O arrendamento de área e infraestrutura públicas localizadas no Porto de Itaqui (denominada IQI18), para serem utilizadas no desembarque e no embarque de carga geral, especialmente papel e celulose, será objeto de licitação, na modalidade leilão, a ser realizada amanhã, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), na sede da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, em São Paulo.

O total de investimentos previstos para o terminal ao longo dos 25 anos do contrato é de R$ 214,873 milhões. O prazo do arrendamento é de 25 anos, podendo ser prorrogado até 70 anos. Ao futuro arrendatário do IQI18, que terá área total de 53.545m², caberá realizar uma série de intervenções infraestruturais, tais como a construção de um desvio ferroviário e um acesso marítimo por meio do berço 99 do Porto do Itaqui.

O berço de atracação 99, a ser construído por este arrendamento, será público, não fazendo parte dos limites da área a ser licitada. O acesso ao terminal poderá ser feito por rodovia e ferrovia. O acesso para caminhões se dará pela extremidade sudoeste do terminal.

Prevê-se ainda a construção de um novo armazém de aproximadamente 24.000 m² , equipado com sistema de movimentação de cargas composto por três guindastes tipo pórtico e 12 empilhadeiras. A descarga dos vagões será realizada com os pórticos, seguida pelo transporte dos fardos até as pilhas, com auxílio das empilhadeiras. O carregamento de carretas será realizado exclusivamente com as empilhadeiras. O valor total de investimentos previstos é de R$ 214,9 milhões.

Segundo a Antaq, o terminal proposto foi projetado para receber fardos de celulose, majoritariamente pelo modal ferroviário. Para evitar o impacto no tráfego sobre as principais linhas do porto será necessário implantar pelo menos três novos ramais de linha ferroviária (outros ramais a critério do futuro arrendatário).

O terminal fará parte da cadeia logística da fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz/ MA, consolidando uma alternativa de exportação do produto. A fábrica também terá uma capacidade dinâmica de cerca de 1,5 milhão de toneladas/ ano. Atualmente essa unidade já exporta sua produção de celulose pelo Porto de Itaqui, porém por meio de instalações portuárias provisórias.

A ligação ferroviária do terminal em t ela com os ramais existentes no porto deverá ser realizada pelo ramal proveniente do Pátio ESSO, que segue até a retroárea do berço 103. A capacidade dinâmica estimada para o sistema de descarga ferroviária é de 1,5 milhão de toneladas/ ano.

A operação de movimentação no terminal pode ser descrita pelos seguintes processos: chegada e posicionamento das composições ferroviárias no armazém; descarregamento dos vagões através de guindastes; carregamento das carretas de transferência para o costado dos navios, com a utilização de empilhadeiras; carregamento dos navios com os equipamentos de bordo dos mesmos.

Mais

Raio X sobre o terminal:

Tipo de carga: carga geral, especialmente papel e celulose

Área: 53.545 m²

Prazo do contrato: 25 anos prorrogável por até 70 anos

Investimentos previstos: R$ 214,8 milhões

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