Artigo

Família Aragão Nunes, um grande encontro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29

Este primeiro encontro da família Aragão Nunes nasceu da vontade e do desejo de nos reunirmos, para melhor nos conhecermos e celebrar a vida. Digo conhecermos, pois parte dos parentes não se conhecem, ou estavam distantes. Tudo começou pela formação de um grupo de WhatsApp, em que um foi adicionando outro, e outro mais outro, e assim, estava formado um grupão, que logo foi marcado um café da tarde em um sábado de março, para o planejamento de como seria o nosso encontro. O desafio seria como congregar o maior número de pessoas, escolher local, discutir cardápio, culto religioso, data da comemoração, enfim, essas coisas que fazem as coisas acontecerem.

Após essa primeira reunião em nossa casa, ocorreram outras três na casa da querida prima Maria Teresa, e a cada reunião, novas sugestões, tudo era debatido, discutido, votado e levado adiante. Terá camiseta? Sim, qual cor? Venceu o azul. Vamos fazer um bolo? Vamos, com qual recheio? Qual a melhor data para os parentes de fora da Ilha do Amor virem? E, a cada nova reunião, as coisas foram se ajustando.

Para minha surpresa e orgulho, fiquei sabendo que a família possuía um brasão, cuja origem vem de terra longínqua, do Velho Mundo, a Espanha.

Essa história começou a ser contada através de Euzebio Serra Aragão e Francisca Honória Souza, nascidos em Viana, Maranhão, em meados do século XIX, descendentes de espanhóis, que casaram, procriaram e tiveram nove filhos, Raimunda (Dadá), Carmen, Aldenora, Maria do Carmo, Benedito(Seu bi), Ilza, Mariana (Yayá) José de Ribamar (Zeca) e Carlos (Carrinho), já falecidos.

Hoje, estamos na quinta geração, com netos, bisnetos, e tataranetos, espalhados pelo Brasil e no exterior.

Grande parte do sucesso desse encontro deve-se à dedicação, persistência e organização das mulheres, sempre elas, que ficaram à frente, incentivando, cobrando, distribuindo tarefas, arrecadando o numerário; e com sabedoria souberam contagiar a todos, viabilizando de forma alegre esse momento.

Um agradecimento especial a Márcia, Graça, Goreth, Teresa, todas professoras, a Francisca e Heloiza, que souberam tão bem conduzir os trabalhos. Agradecer a Francisco das Chagas que sempre incentivou e esteve presente em todas as reuniões.

Nesta hora de celebração e regozijo, é também momento de relembrar os que já partiram, deixando saudades e legados; João, José, Carlos Antônio, Mariinha, Antônio Carlos, Maria da Conceição (Dinho), minha mãe que precocemente faleceu aos 43 anos; Francisco de Assis, o grande aglutinador da família, que fazia questão de estar presente em todas reuniões dos irmãos, e sobrinhos, Carlos César, um primo que valorizava enormemente as familiares e tinha a vontade de reunir todos em torno de si.

“Famílias são como galhos de uma árvore, todos crescemos em direções diferentes, mas a raiz continua a mesma”, é com esse slogan e esse sentimento que estaremos reunidos no dia 28 de julho de 2018, para celebrar a vida, trocar experiências, e compartilhar histórias.

A vida nos uniu pelo DNA, pelo sangue, e a vontade espontânea de nos reunir nos faz mais fortes e mais próximos, o verdadeiro sentido de família.

Esse é o nosso primeiro encontro, oxalá, que venham muitos outros, e que os Aragão Nunes possam se conectar ainda mais, valorizando a amizade, o amor e respeito ao próximo, solidariedade, respeito às diferenças, diálogo, e fé inabalável no Deus Vivo.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

Engenheiro agrônomo e palestrante

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