Mata-mata da Série D

Jogadores do Treze reclamaram da longa viagem de volta à Paraíba

A delegação do Galo se queixo de ter passado nada menos que 28 horas viajando de Imperatriz, de avião com escala em Brasília (DF) e de ônibus, para retornar a Campina Grande

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

SÃO LUÍS - A equipe do Treze (PB) reclamou muito do cansaço da viagem que fez até Imperatriz, no fim de semana passado, no jogo de ida das semifinais da Série D do Campeonato Brasileiro. A delegação do Galo passou de 28h viajando, de avião e de ônibus, para retornar a Campina Grande. Depois de sofrer com o intenso desgaste da viagem, jogar em casa, no Amigão, diante da sua torcida, pode ser um trunfo importante para o time paraibano na busca por uma vaga na decisão. O Alvinegro e o Cavalo de Aço se enfrentam a partir das 21h15 da próxima segunda-feira (23), no Amigão.

Indo para Imperatiz, onde aconteceu o jogo de ida, o Treze saiu de Campina Grande, de ônibus, a caminho de João Pessoa, de onde pegou um voo para Brasília. Da capital federal, foi até Marabá e, então, para a Imperatriz. E, depois da derrota por 1 x 0 no Estádio Frei Epifânio, a delegação teve fazer todo o percurso de volta. “Foi muito cansativo. Tanto a ida quanto a volta. A volta foi uma coisa desumana. Você ficar 28 horas viajando é complicado. E ainda com a derrota. Lá ainda enfrentamos um calor insuportável na hora do jogo. E a viagem, além de ser longa, foi estressante porque, com o resultado, você não tem ânimo para brincar, não tem ânimo para nada”, desabafou o volante Carlos Copetti.

Outro que também reclamou tanto a derrota no jogo de ida quanto o desgaste com a longa viagem foi o meia Rayllan. “A viagem foi cansativa. Não conseguimos aquilo que a gente esperava, mas faz parte da competição. Numa competição nacional, acabam acontecendo essas coisas”, disse.

De volta a Campina Grande desde a terça-feira (17), o elenco alvinegro já se prepara para o jogo de volta, na segunda-feira, que seria no Presidente Vargas, mas passou para o Amigão. Nesta fase da Série D, apenas estádios com capacidade mínima para 5 mil pessoas sentadas podem sediar as partidas. E o último laudo do PV o libera apenas para 4.500 torcedores bem acomodados. “A questão da torcida, eu acho que vai ser melhor, porque a gente consegue colocar um público maior do que no PV”, comentou Copetti.

Um dos principais nomes do time nesta Série D, o goleiro Mauro Iguatu também demonstra total confiança que o Galo vai conseguir se classificar, apesar de ter perdido o primeiro jogo por 1 x 0. Agora, apenas a vitória por dois ou mais gols de diferença garante o Alvinegro de forma direta na final. Vitória por apenas um gol de diferença leva a partida para os pênaltis. “É uma novidade, mas vamos estar em Campina Grande, não vamos sair daqui, vamos ter o apoio total do nosso torcerdor, que é o mais importante. Com toda humildade e simplicidade, que foi o que nos fez chegar até aqui, com muito trabalho e dedicação, eu creio que dá para reverter o nosso revés”, finalizou.

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