Caso Marielle e Anderson

STJ nega transferência de preso investigado em assassinato de Marielle

Superior Tribunal de Justiça negou pedido do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, que queria deixar presídio federal no Rio Grande do Norte

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Vereadora Marielle Franco assassinada no Rio de Janeiro
Vereadora Marielle Franco assassinada no Rio de Janeiro (Marielle)

RIO - Investigado por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, que está preso, teve um pedido de transferência negado pelo vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.

Em junho, o ex-PM, conhecido como Orlando Curicica, foi transferido do Rio de Janeiro para uma penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

No pedido ao STJ, a defesa de Curicica afirmou que a transferência foi feita para atender "somente aos interesses da Delegacia de Homicídios em que apura a suposta participação" do ex-PM no crime que causou a morte de Marielle e Anderson, "mas há que se ressaltar que a decisão causa estranheza".

Ao negar o pedido de transferência para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro, o ministro afirmou que não há motivos para conceder uma liminar a Curicica. Para Martins, a transferência para Mossoró foi fundamentada. O mérito do pedido será analisado pela Quinta Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Joel Ilan Paciornik, após o parecer do Ministério Público Federal no caso

O ex-PM cumpre pena de quatro anos e um mês por porte ilegal de arma. Até junho, ele estava no presídio de segurança máxima Bangu 1, e, anteriormente, em Bangu 9.

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