População prejudicada

Depredação do patrimônio causa insegurança em SL

O Estado percorreu vários pontos da cidade e constatou deterioração em estruturas bancadas pelo poder público; situação gera desconforto ao cidadão, que fica prejudicado ao usufruir do espaço

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

[e-s001]SÃO LUÍS - Se em alguns casos a omissão do poder público provoca transtornos aos cidadãos, em outros a falta de conscientização da população é o principal fator de insegurança e desconforto. O Estado percorreu vários pontos da cidade e constatou deterioração em estruturas bancadas pelo po­der público em praças, abrigos de ônibus e orelhões.
O exemplo mais claro da ausência de pensamento coletivo está nas grades que delimitam a área do Parque do Bom Menino, em São Luís. Reformado e entregue em junho de 2012, após investimentos da ordem de R$ 2 milhões, divulgados à época, o es­paço – em vários pontos – apresenta a cerca feita de aço inox quebrada ou danificada.

De acordo com usuários, meliantes que usam a praça para a prática de assaltos seriam os responsáveis pela depredação. Na Rua Armando Vieira da Silva, que dá acesso a órgãos como a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), em vários pontos as grades já foram retiradas também. “Pelo tempo que frequento aqui a praça, isso já ocorre faz anos”, disse a dona de casa Rosário Chagas, que usa a praça para a prática de caminhadas to­dos os dias, pela manhã.

Outro exemplo está na oferta de abrigos de ônibus. Recentemente, a Prefeitura de São Luís realizou investimentos para a reforma e recuperação de vários pontos de espera dos coletivos. Apesar disso, em vários exemplos vândalos destruíram essas estruturas. Na Avenida Jerônimo de Albuquerque, em pelo menos dois pontos há abrigos com sinais claros de destruição.

O caso mais grave está no abri­go próximo ao acesso à Avenida Luiz Eduardo Magalhães. No local, os bancos que deveriam ser usados pelos usuários para dar mais conforto na espera dos ônibus foram retirados. “Fica complicado mesmo a gente esperar o ônibus aqui em pé. Cansa muito mais”, disse o auxiliar de serviços gerais, Geraldo Santos.

[e-s001]Outros
Outras estruturas de uso público e que também são alvos de vândalos são os orelhões, que antes eram visados por cidadãos antes da popularização dos aparelhos celulares. Em alguns casos, os telefones foram retirados à força. Um exemplo está no orelhão situado nas proximidades da Avenida Ferreira Gullar, debaixo da Ponte do São Francisco.

No local, o telefone foi retirado, restando apenas a caixa para ligação e o fio que conectava o telefone à caixa de ligação. A manutenção dos orelhões é feita atualmente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Outro lado
Sobre a insegurança e depredação no Parque do Bom Menino, a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc) informou que existe um patrulhamento da Guarda Municipal na área, diuturnamente. A Semusc esclarece que as rondas iniciam-se desde as primeiras horas da manhã até a noite. E que o monitoramento do local é realizado pelos guardas municipais com motocicletas e mais uma viatura que faz rondas constantes, por todo o parque.

Sobre os abrigos, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) informa que já instalou abrigos nos principais corredores viários da capital e que já realizou um levantamento para indicar as paradas de ônibus nas quais os abrigos necessitam de manutenção, implantação ou substituição e que eles serão feitos obedecendo a um cronograma de execução, que está em andamento.

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