Facção

Chefe de facção criminosa da Baixada é preso em Guimarães

João Batista, o Escobar, havia sido solto por erro da Seap em março, mas ontem foi recapturado junto com mais dois bandidos .

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

SÃO LUÍS - O ex-líder de uma facção criminosa da Baixada Maranhense, e chefe de um bando especializado em roubo a bancos, identificado como João Batista Silva Mendes, o Escobar, e seus cúmplices, Josenildo Moreira Ferreira, o Chilado, e Leandro Cordeiro da Silva, foram presos ontem na cidade de Guimarães. A polícia informou que Escobar havia sido solto no dia 2 de maio deste ano por falha da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

O major Fábio Aurélio, comandante da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar, declarou que os policiais foram informados de que Escobar estaria escondido em uma residência, na rua Principal do povoado Maçaricó, em Guimarães. O local foi cercado e os policiais prenderam João Batista e Josenildo Moreira. No local foram apreendidas 31 trouxinhas de crack prontas para a venda.

Na residência ao lado foi preso Leandro Cordeiro, que segundo o major Fábio Aurélio, havia um mandado de prisão contra ele, expedido pela comarca de Gama, no Distrito Federal.

O delegado Ozeas Pereira, da regional de Pinheiro, informou que Josenildo Moreira vai responder pelos crimes de tráfico de entorpecente e favorecimento. Já Escobar, depois de ter sido solto indevidamente, começou a comandar uma série de assaltos na Baixada Maranhense. “A Seap, quando soltou Escobar, não levou em consideração que ainda havia um mandado de prisão contra ele”, disse o delegado.

O superintendente Armando Pacheco, da Polícia Civil do Interior, afirmou que Escobar tem uma vasta lista criminal. Em 2009, ele foi preso em Guimarães acusado de crime de roubo. Em 2011 foi um dos líderes da rebelião sangrenta na Delegacia Regional de Pinheiro que resultou na morte de quatro internos. Um dos mortos foi José Agostinho Bispo Pereira, de 55 anos, o Mostro do Maranhão. Ele ainda é acusado de ter participado de assalto a banco de Guimarães, em 2015 e, no ano seguinte, financiou o roubo a uma agência bancária de Olinda Nova.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.