Violência

Pais são acusados da morte de bebê na cidade de Dom Pedro

Recém-nascido teria sido torturado e violentado sexualmente pelo casal que foi autuado em flagrante, segundo a polícia

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

DOM PEDRO - Um bebê do sexo feminino de 2 meses, foi torturado e violentado sexualmente antes de morrer afirmou, ontem, o delegado João Marcelino, de Presidente Dutra. Ele ainda informou que o inquérito policial foi concluído ontem e encaminhado para o Poder Judiciário. A criança morreu no último dia 2, em Dom Pedro, e os pais são apontados como os principais acusados, um adolescente de 17 anos, e Nathália Carneiro de Oliveira, de 18 anos.

João Marcelino declarou que 10 testemunhas foram ouvidas durante a investigação, uma delas profissionais da área de saúde. Com base no exame cadavérico ficou constatado que a criança foi espancada e sofreu violência sexual.

O delegado declarou ainda que uma das testemunhas chegou a presenciar um dos acusados introduzindo um cotonete na parte íntima da criança. “O exame comprovou lesões na vagina do bebê e uma pessoa presenciou esse ato sexual violento”, disse o delegado.

Entenda o caso

A criança foi levada sem vida pelos pais ao Hospital Municipal de Dom Pedro, com vários hematomas pelo corpo. Os pais da vítima apresentaram três versões para o fato. Disseram que o bebê havia caído do berço, mas logo depois declararam que a queda foi de uma cama e, por último, afirmaram que ela teria se engasgado com água, ficando sem ar e foi, então, sacudida com força.

Os pais da vítima foram levados para a Delegacia Regional de Presidente Dutra, onde foram apresentados para a delegada Mary Ellen Coelho, da Delegacia da Mulher, que os autuou em flagrante. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Timon para a pericia.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.