Cinema

Drama social em festival

Curta-metragem “Aquarela”, dos diretores e roteiristas Thiago Kistenmacker e Al Danuzio, participará da 46a edição do Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul; evento será realizado de 17 a 25 de agosto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Cena do filme "Aquarela" que será exibido no Festival de Gramado
Cena do filme "Aquarela" que será exibido no Festival de Gramado (Aquarela)

SÃO LUÍS- Com enfoque na violência das grandes cidades e tendo como pano de fundo a realidade das penitenciárias brasileiras, o filme maranhense “Aquarela”, produzido pelos diretores e roteiristas Thiago Kistenmacker e Al Danuzio, com produção executiva da atriz e produtora Luna Gandra, estará no 46º Festival de Gramado. O evento acontecerá de 17 a 25 de agosto, no Palácio dos Festivais, em Gramado (RS). Em seguida, o filme será rodado no Festival Internacional de Curta-Metragem de São Paulo, dia 22 de agosto a 2 de setembro.

“Aquarela”, com 15 minutos de duração, é baseado em fatos reais e conta a história de Ana, uma jovem que mora com a sogra e a filha, enquanto Marcelo, seu noivo, aguarda julgamento preso. Ignorando o pedido do marido, ela o visita na penitenciária e a humilde família passa a ser ameaçada pelo líder da facção mais violenta do local. Ana detém o destino de Marcelo nas mãos, em uma situação onde todos se encontram encarcerados.

“É muito gratificante participar desse Festival de Gramado, o mais tradicional do Brasil, pela sua importância para o cinema no Brasil. Todos sabem que não é fácil produzir cinema, mas quando temos pessoas de um festival tão grandioso quanto esse nos aceitando, diante de tantas outras produções, é como se estivéssemos recebendo um sinal de que estamos no caminho certo”, diz Luna Gandra, que vive a personagem principal na história.

Edital
O curta-metragem foi produzido com recursos da premiação do 1º Edital de Audiovisual do Maranhão, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, em parceria com o Fundo Setorial Audiovisual. O filme foi rodado na capital maranhense, com a participação de quatro atores, mais elenco de apoio e figuração.

A equipe de arte, formada por Cris Quaresma (diretora de Arte), Diones Caldas (cenotécnico) e Neila Albertina (estagiária), construiu uma cela, onde parte da história se desenrola. “As locações também incluem uma sala e um pátio grande, que simulou a área de visitas de um presídio”, explica Luna Gandra.

O festival apresentará 48 filmes, sendo 14 em longa-metragem (nove brasileiros e cinco estrangeiros), 14 curtas na mostra nacional, além de outras 20 produções do Rio Grande do Sul, que concorrem na Mostra Gaúcha de Curtas, realizada em parceria com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Ao todo, 14 estados e nove países estão representados. E haverá ainda a participação especial de filmes provenientes da Itália, que é o país convidado da 46ª edição. O certame será aberto, na noite de quinta-feira (16), pela mostra de filmes do projeto Educavídeo, em que alunos da rede pública municipal desenvolvem curtas-metragens com equipamento de primeira linha e apoio técnico profissional.

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