SÃO LUÍS - Sem a garantia de espaços na chapa majoritária do governador Flávio Dino (PCdoB), pré-candidato à reeleição de mandato, o Partido dos Trabalhadores (PT) lançou, de forma tímida e sem qualquer participação das diversas correntes da sigla, a pré-candidatura de Aníbal Lins ao Governo.
Aníbal é presidente licenciado do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindjus) do Maranhão.
O petista - que jamais havia entrado em qualquer debate político-partidário para uma disputa majoritária, assegurou em entrevista à Rádio Mirante que vai manter a pré-candidatura.
Nas entrelinhas, contudo, ele admitiu que o lançamento do seu nome trata-se de uma espécie de pressão imposta ao governador Flávio Dino, uma vez que o partido mantém aliança com o comunista e espera obter mais prestígio com a aliança.
“A nossa ideia é manter a aliança histórica com o PCdoB e apoiar a reeleição do governador Flávio Dino, mas está faltando reciprocidade e por conta disso o PT precisa se acautelar, se isso acontecer. O objetivo principal do PT no país é apoiarmos a candidatura do encarcerado político de forma injusta, o nosso querido Lula. Só que não considero justo apoiarmos a reeleição do Flávio e ele não apoiar o Lula. Nós do PT queremos reciprocidade, queremos o apoio do PCdoB, desde agora, para Lula presidente”, disse, sugerindo apoio de Dino a Ciro Gomes, do PDT.
Apesar de ter explicado a movimentação do PT, a pré-candidatura de Aníbal Lins não deve prosperar.
O partido mantém aliança com Flávio Dino. Tem também espaços nos segundo e terceiro escalões do Governo. Por isso, deve manter apoio ao comunista.
Isso, se não houver um racha no âmbito nacional.
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