Copa do Mundo-2018

Parreira indica motivo de eliminação e defende Neymar

Técnico brasileiro, que faz parte do grupo de estudos técnicos da Fifa, apontou a falta de experiência, tanto de jogadores quanto da comissão técnica do Brasil

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Carlos Alberto Parreira durante congresso da Fifa
Carlos Alberto Parreira durante congresso da Fifa (PARREIRA CONGRESSO )

São Paulo - Carlos Alberto Parreira atualmente faz parte do grupo de estudos técnicos da Fifa (TSG, em inglês) e concedeu uma entrevista coletiva na manhã de quinta-feira. Técnico no tetracampeonato em 1994, ele apontou a falta de experiência, tanto de jogadores quanto da comissão técnica, em um Mundial, e que a equipe não soube lidar com alguns detalhes importantes para conseguir seguir em frente na Copa da Rússia. Além disso, Parreira defendeu Neymar quando ele foi criticado pelo ex-jogador e agora técnico Van Basten, também da comissão.

“Faltou experiência de Copa, tínhamos bons jogadores, mas poucos com Copa (no currículo), assim como o estafe técnico. O Brasil poderia ter ido mais longe… Fomos melhores no segundo tempo, controlamos o jogo, tivemos chance de marcar, mas a Copa é decidida no detalhe”, iniciou Parreira.

“Continuamos sonhando em ganhar no Catar. Estamos sempre em busca de ganhar uma Copa do Mundo, é como uma religião para nós”.

Além disso, o ex-técnico disse que é preciso resolver o problema que assombra a Seleção Brasileira, que não chega a uma final desde 2002, quando sagrou-se pentacampeã contra a Alemanha. Também falou sobre a necessária permanência de Tite no comando e que não é só o talento que alimenta um time vencedor: vai muito além disso.

“Não é só saber que há um problema, mas como resolvê-lo também. Vamos para 20 anos sem título, não é fácil ser um campeão do mundo. Não precisa ser só talentoso, se não ganharíamos todas as Copas. Precisa ter fome, ter paixão, ter organização. É muito diferente quando isso tudo está lá, quando há organização e talento, vamos ganhar. Quando falta algo, falhamos. Em 2006 não tínhamos a mesma fome, porque ganhamos em 2002. Os melhores jogadores não foram em sua melhor forma”, observou.

Falando no camisa 10, ao lado de Parreira estavam os outros membros do TSG, sendo que o holandês Van Basten resolveu criticar o brasileiro por suas encenações. “Eu acho que simular não é uma boa atitude. Você tem que ter espírito e isso não vai te ajudar. Eu acho que ele pessoalmente deveria entender essa situação”, disparou.

Parreira, entretanto, saiu em defesa do craque. “Ele é muito agredido também. Ele atrai essa mídia toda contra ele. O importante é que ele pode nos ajudar”, finalizou.

Frase - “Continuamos sonhando em ganhar no Catar. Estamos sempre em busca de ganhar uma Copa do Mundo, é como uma religião para nós”, Carlos Alberto Parreira, técnico.

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