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Copa do Mundo: história e conquistas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

Acontece de quatro em quatro anos como se cada um tivesse a Pátria nas chuteiras. Este ano está acontecendo, na Rússia; por um milagre os brasileiros esquecem as divergências e irmanam-se em busca de um só objetivo: ganhar a Copa do Mundo.

Foi no início do século XX que o futebol começou a dar os primeiros passos; surgia uma organização digna de um esporte que crescia de forma “geométrica” em todos os rincões do mundo.

Essa lacuna levou o holandês Carl Anton Hirschmann a redigir, ainda em 1902, um documento (Estatutumas propostaso) que, uma vez aprovado pelas entidades nacionais, iria reger as relações futebolísticas em âmbito internacional. Algumas Federações gostaram da ideia inclusive a inglesa (a Football Association), a mais antiga dentre todas existentes.

A partir daí a ideia de criação da FIFA (Federation International de Football Association), nascida em 21/05/1904 diante da decisão unânime de França, Holanda, Bélgica, Suiça, Espanha, Dinamarca e Suécia; um ano mais tarde, em Paris, foram incorporadas a Alemanha, Áustria, Itália, Hungria e Inglaterra.

Foi nessa época, em Paris, que se falou pela primeira vez em Copa do Mundo e ali foi decidida a data de protocolo, na FIFA, dos pedidos de inscrição para o torneio daquele ano. E somente lá pelos idos de 1914 se voltou a falar em um Campeonato Mundial, por insistência do mesmo holandês, Sr. Hirschmann. O grande problema foi que, pela primeira vez, forças “negativas” externas atrapalharam os planos do futebol - A Primeira Guerra Mundial.

Foi só por volta de 1920 que a FIFA retomou suas atividades, com a eleição do Sr. Jules Rimet (1920/1954), época em que houve expansão de 20 para 85 nações filiadas, saindo das fronteiras da Europa e realizando cinco Copas. No entanto seria injusto não citar o Sr. Hirschmann como o grande mentor da entidade.

Da Copa de 1938 ouvi falar de Leônidas e de Domingos da Guia, aquele por suas famosas “bicicletas” e este, pela classe no trato da bola. Domingos conviveu, de forma romântica e tranquila, com a culpa que lhe impuseram pela derrota na final dessa Copa; em São Luís, no Estádio Santa Izabel, ainda o vi jogar pelo Bangu, quando confirmou tudo que se dizia dele.

Despertei para as coisas do futebol, em 1946, o Fluminense sagrado supercampeão carioca; depois disso, quando morei no Rio, por longa temporada, passei a acompanhar os jogos do meu time por todos os campos da cidade.

Por causa da Segunda Grande Guerra, a Copa esteve interrompida em 1942 e 1946. A versão de 1950 foi a melhor: realizada, no Brasil, no recente e inacabado Maracanã, a seleção brasileira tinha Ademir, Zizinho e Jair dentre outros brilhantes jogadores como Barbosa, Danilo, Bigode, entre os que ainda vi jogando.

O Brasil perdeu para o Uruguai a Copa de 1950 e é possível que o a revanche aconteça, nesta Copa de 2018; muitos acham ter sido falha de Barbosa quando Gighia chutou a gol como quem ia cruzar, depois que Bigode não fez a cobertura esperada.

Uma outra seleção praticamente imbatível, em 1954, perdeu a partida final, na Suíça: a da Hungria para a Alemanha, mesmo tendo Puskas, Czibor, Kocksis e companhia, que vi jogarem, no Rio, em 1957, pelo Honved, base dessa seleção.

Antônio Augusto Ribeiro Brandão*

*Economista, membro da ACL, do IWA e a Comunidade ELOS, fundador da ALL.

Antônio Henrique Farah de Moraes Rego**

**Administrador, membro e colaborador do IBEC. docente dos Cursos de Administração, Economia e Ciências Contábeis

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