Envenenamento

Polícia britânica investiga caso de envenenamento por neurotóxico

Casal foi encontrado desacordado a 12 km de Salisbury, onde um ex-espião russo e sua filha foram envenenados em março

Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

SALISBURY - Confirmada a substância que deixou dois britânicos em estado crítico, a polícia quer agora determinar como eles foram expostos ao Novitchok. Esse agente neurotóxico é o mesmo que envenenou há quatro meses o ex-espião russo Sergueï Skripal e sua filha, Yulia. As duas vítimas permanecem em estado crítico no hospital de Salisbury, o mesmo em que os Skripal passaram por tratamento intenso até serem liberados.

As duas vítimas, Charlie Rowley e Dawn Sturgess, foram encontradas no sábado em Amesbury, cidade situada na região sudoeste da Inglaterra e que fica a 12 quilômetros de Salisbury, onde o ex-espião e sua filha foram envenenados em março.

"A prioridade dos investigadores é determinar como essas duas pessoas tiveram contato com o agente neurotóxico", relatou o diretor da agência britânica anti-terrorismo, Neil Basu.

Basu afirma que "nada indica que o homem ou a mulher compareceram aos locais contaminados após a tentativa de assassinato dos Skripal". Não há "nenhuma prova" sugerindo que o homem de 45 anos e a mulher de 44 anos, "eram alvos de um ataque".

A polícia havia inicialmente suspeitado de um incidente ligado ao consumo de drogas, mas o diretor da agência britânica anti-terrorismo anunciou na quarta-feira que o casal havia sido exposto ao Novitchok.

O laboratório da Defesa da cidade vizinha de Porton Down confirmou o uso desse agente neurotóxico de concepção soviética, também detectado no caso do ex-espião russo Sergueï Skripal e sua filha, Yulia Skripal.

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