Golpe

Estados Unidos negam ter plano militar para invadir a Venezuela

Porta-voz da Casa Branca disse que Trump fez apenas uma consulta de como ajudar o povo venezuelano e recuperar a sua democracia

Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Donald Trump nega que tenha autorizado invadir a Venezuela
Donald Trump nega que tenha autorizado invadir a Venezuela (Trump)

Washington - Os Estados Unidos (EUA) negaram, ontem, que o Governo do presidente Donald Trump chegou ao ponto, no ano passado, de planejar uma invasão militar da Venezuela, mas reconheceu que a opção continua sendo analisada como uma de muitas possíveis ferramentas para "ajudar o povo venezuelano a recuperar a democracia".

“Não houve uma invasão planejada”, disse à Agência EFE um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca (NSC, em inglês), órgão encarregado de centralizar a política externa, militar e de inteligência de Washington.

A fonte ressaltou, apesar disso, que os EUA vão continuar considerando “todas as opções que tem disponíveis”, incluindo a via militar, "para ajudar o povo da Venezuela".

O porta-voz, que pediu o anonimato, reagia assim aos relatórios de imprensa divulgados nesta quarta-feira, segundo os quais Trump levantou em agosto do ano passado com alguns de seus principais assessores a possibilidade de invadir a Venezuela.

Editorias

A fonte confirmou que Trump perguntou pela via militar, mas disse que o que queria era “pedir opções” para a equipe ao menos ter um leque entre o que escolher em relação ao "desastre humanitário que estava acontecendo na Venezuela".

"Perguntou sobre a opção militar, a ajuda humanitária, as sanções, a cooperação internacional contra o regime (do presidente venezuelano, Nicolás) Maduro. Foi uma (opção) dentro de uma série de coisas diferentes", explicou o porta-voz.

O funcionário não esclareceu se houve conversas sérias sobre a possibilidade de uma invasão.

"O importante é que os EUA não zeram ações militares por enquanto na Venezuela, embora vão continuar considerando todas as opções, porque nenhum Governo americano as descartaria em uma situação como a do país sul-americano", insistiu.

O porta-voz qualificou algumas informações que surgiram na imprensa sobre o tema de "sensacionalistas", porque chegam muitos "meses depois do episódio e se centram apenas em uma das opções" que os EUA consideraram, sem fixar-se na sua atuação na prática.

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