Só para lembrar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

Para quem já esqueceu, o governo comunista de Flávio Dino tem agendado para o Arraial do Ipem, na próxima quinta-feira, 28, o show do cantor romântico Agnaldo Timóteo, como parte da programação junina promovida pelo governo. A atração repercutiu negativamente na época em que foi anunciada, mas os comunistas insistiram na contratação, inventando até um show específico para justificar a presença de Timóteo.
Agnaldo Timóteo é um dos principais cantores do país, um ícone da música romântica e um dos mais respeitados artistas brasileiros, com importante e efetiva militância política. É o que se pode classificar como um ícone da música brasileira. Seu show valeria a pena em qualquer situação, mas está fora de contexto no São João.
Mas o fora de contexto no campo cultural, desde o início do governo Flávio Dino, parece ser uma prática. É assim que se justifica a presença de Leci Brandão no Reveillon, Elza Soares no carnaval e, agora, Agnaldo Timóteo em pleno São João.
A cultura maranhense vibra no período junino, com arraiais espalhados por todo o estado. Em São Luís, iniciativas como a do vereador Astro de Ogum (PMN) e empreendimentos privados em shoppings resgatam a cultura do estado, promovendo a divulgação do que há de melhor para o período - bumba-boi, tambor de crioula, cacuriá, quadrilhas - com artistas de reconhecimento nacional, do porte de Alcione, Mano Borges, César Nascimento, Carlinhos Veloz, Betto Pereira, dentre outros.
Mas o governo resolveu trazer mesmo Agnaldo Timóteo, com seu vozeirão romântico. Podia ele, ao menos, entoar algo do tipo Coxinho, Boi da Maioba, Boi de Axixá, ou mesmo um baião à moda de Alcione. E aí, quem sabe, poderia criar em São Luís novos projetos para sua brilhante e longeva carreira. Só para lembrar.

Reclamações
O posicionamento do PRTB está incomodando aliados políticos de outros partidos.
A legenda é presidida pelo advogado Márcio Coutinho, vinculado ao senador Edison Lobão (MDB), que é candidato à reeleição na chapa da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
Mas Coutinho decidiu, mesmo assim, formar aliança em torno da candidatura da ex-prefeita Maura Jorge (PSL).

Amarrado
Outro caso de posicionamento eleitoral, não de um partido, mas de um candidato, é o do vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Júnior.
Ele pertencia ao MDB, mas decidiu trocar a legenda pelo PP, por questões eleitorais, mas manteve-se aliado ao projeto de Roseana Sarney.
Ocorre que, agora, o PP decidiu fechar questão de aliança com o PCdoB, o que leva Marinho Júnior para a coligação do governador Flávio Dino.

Na estrada
O senador Roberto Rocha (PSDB) decidiu forçar sua presença no interior em busca de melhorias de seus índices nas pesquisas de intenção de votos.
De todos os principais candidatos da oposição ao governo comunista, Rocha é o que tem mais aparecido em reuniões nos municípios.
Ele tenta, com as ações, se afastar da disputa com Maura Jorge (PSL), pela quarta posição, e alcançar os primeiros colocados Roseana Sarney e Eduardo Braide (PMN).

Sem timming
Após mais um de seus períodos de silêncio total sobre as eleições, o deputado Eduardo Braide reapareceu ontem no debate.
Ele disse que “ainda continua articulando a disputa majoritária”.
Para os observadores, a declaração mostrou muito mais que ele já não cogita mais concorrer ao governo.

Fora do ninho
Na surdina, a ex-deputada Gardênia Castelo deixou o PSDB no fim do prazo para troca de partidos.
Filha do lendário ex-governador e ex-prefeito João Castelo, ela tem sua vida partidária praticamente vinculada ao ninho tucano maranhense.
A saída da ex-parlamentar surpreendeu seus ex-parceiros de partido, que a tinham como nome cotado para a eleição deste ano.

Novo parceiro
O PSC decidiu se aproximar mais da ex-governadora Roseana Sarney e pode, inclusive, indicar o candidato a vice.
A legenda chegou a cogitar aliança com o deputado Eduardo Braide, mas recuou ao perceber a inviabilidade do projeto.
São cotados como indicações para Roseana o pastor Pedro Lindoso, líder da Assembleia de Deus, e o empresário Ribinha Cunha, irmão do deputado estadual Leo Cunha.

DE OLHO
R$ 141 milhões É quanto pode ter sido tomado da Emap pelo governo Flávio Dino nos anos em que o comunista está no poder maranhense.

E MAIS

• Repercutiu pessimamente a declaração do prefeito de Ribamar, Luis Fernando Silva, segundo o qual Flávio Dino é o governador que mais trabalhou pela cidade.

• A declaração foi vista como mais uma prova da ingratidão do prefeito com tudo o que recebeu de Roseana, tanto como senadora como governadora.

• O pastor Pedro Lindoso divide a liderança da Assembleia de Deus com o pastor Aldir Damasceno, e com maior credibilidade que o pastor José Guimarães Coutinho.

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