SÃO LUÍS - O Terminal Rodoviário de São Luís está registrando baixo movimento de passageiros neste período de festas juninas. As informações foram repassadas pela gerência do terminal. A frota de ônibus não foi alterada, e o mesmo número de viagens intermunicipais e interestaduais foi mantido. A previsão é que em julho, mês de férias escolares, seja intensificada a demanda de passageiros.
“Este ano, o movimento aqui no terminal rodoviário foi baixo. Acreditamos que as pessoas também não viajaram para o interior do estado. A frota de ônibus não foi alterada, permaneceu normalmente”, explicou Marcos Adriano Figueiredo Pereira, gerente da rodoviária.

Reclamação
Os permissionários que atuam no Terminal Rodoviário de São Luís reclamaram a O Estado que estão insatisfeitos com a atual empresa que administra o local, que é a RMC Serviços, e exigem que o Governo do Maranhão realize o processo licitatório para selecionar uma nova empresa para gerir o terminal.
“Está muito desorganizada a rodoviária, principalmente no que se refere à iluminação e aos banheiros. Até hoje aguardamos o processo licitatório que o Governo só faz adiar”, relatou Rosanira Lopes da Cruz, presidente da Associação dos Permissionários da Rodoviária de São Luís.
“Não podemos fazer obras grandes aqui na rodoviária enquanto o novo processo licitatório não for de fato realizado. Mas em questão de manutenção, tudo está sendo realizado, inclusive nos banheiros. A segurança é de responsabilidade da Polícia Militar (PM)”, ressaltou Marcos Adriano Figueiredo Pereira, gerente da rodoviária.
O processo licitatório com a finalidade de contratar ou recontratar uma empresa para administrar o Terminal Rodoviário de São Luís estava marcado para o dia 25 de janeiro, mas, sem explicação, foi impugnado. O Governo marcou para o início do mês de março, mas sem sucesso.

Nota da MOB

A Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) informou que aguarda decisão judicial para continuidade do processo licitatório. A MOB esclarece que a licitação foi adiada a partir do mandado de segurança impetrado por uma das empresas licitantes, na véspera do certame, solicitando alterações no edital. A licitação está suspensa até que o Poder Judiciário analise o mérito do pedido ou até que o recurso que o Estado interpôs altere a decisão judicial.

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