O ex-deputado estadual e pré-candidato ao Governo do Estado pelo PRP, Ricardo Murad, comentou a decisão do desembargador Marcelino Chaves Everton, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que resultou na suspensão da licitação para a construção de um hospital de urgência e emergência na capital, já batizado de Hospital da Ilha.
O certamente concentrava apenas um concorrente, o Consórcio Hospital da Ilha, formado pela Construtora Amorim Coutinho, e pela Solufarma do Brasil Engenharia. O pedido de suspensão em mandado de segurança havia sido formalizado pela empresa Planova Planejamento e Construções S.A.
Para Murad, o Governo Flávio Dino tentou direcionar licitação. Ele avaliou como acertada a decisão e pediu atenção do Poder Judiciário às licitações realizadas no Executivo Estadual no período que antecede as eleições.
“Flávio Dino tem uma relação promíscua com a empresa Amorim Coutinho agraciada com a obra do tal hospital da Ilha. O empresário, dono da empresa, é irmão do ex-deputado Humberto Coutinho [ex-presidente da Assembleia Legislativa]. É o mesmo que ficou com o Parque de Exposição Independência numa negociata que ainda será investigada”, afirmou o ex-secretário de Saúde.
Ele classificou a unidade de saúde como uma “fantasia eleitoral” e disse que a obra se trata apenas de uma peça de publicidade.
“Esse hospital da Ilha é mais uma ‘fantasia eleitoral’, igual a que fez em Imperatriz, ao anunciar o novo ‘Socorrão’, parte da estratégia de seus marqueteiros que tentam a todo custo impedir sua iminente derrota”, completou.
Ricardo Murad também apontou sucateamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais regionais e macroregionais deixados pela gestão passada e prometeu vigilância sobre o uso dos recursos públicos.
“Ele destruiu a rede de hospitais e UPAs que deixei, não conseguiu concluir e nem manter no padrão o que recebeu e desesperado, promete o que sabe nunca fará”, finalizou.
Saiba Mais
O Estado entrou em contato com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap), para obter um posicionamento sobre o tema, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
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